quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O IDOSO E O TRABALHO VOLUNTÁRIO
São várias as fases que o ser humano passa no decorrer da vida. Dividindo estas fases, podemos dizer que a primeira é a de formação, que compreende o crescimento e a educação. A segunda fase é aquela em que há oportunidade de pôr em prática o aprendizado adquirido. É a fase laboral, produtiva. A terceira fase, ou seja, a da terceira idade, anteriormente não era considerada produtiva nem promissora. Era o encerramento de um ciclo, ante-sala da morte. Considere-se ainda que as pessoas duravam menos. Aos 50 anos eram velhos, de aparência e de espírito, por assim dizer, porque não tinham perspectivas de vida, não alimentavam sonhos de realização de novas possibilidades, não viam diante de si portas se abrirem para um recomeço menos comprometido com horários e obrigações, mas, associado ao prazer, ao lúdico, ao servir.
A aposentadoria, o término do período de trabalho associava-se à falta de perspectiva. A perda do status profissional gerava um sentimento que induzia à improdutividade, como se não fosse capaz de enfrentar novos desafios.
Com a perspectiva de viver mais, as pessoas que estão na terceira idade perceberam a importância de mudar tais paradigmas, pois queriam além de viver mais, viver melhor, com mais qualidade de vida e, sobretudo , mais feliz. Aqueles que tiveram tal percepção e se prepararam de forma consciente e planejada para o encerramento do ciclo de trabalho produtivo, abriram-se para outros caminhos a serem percorridos, sem passarem por decepção e/ou depressão após a fase inicial de aposentadoria que se caracteriza por um certo deslumbramento.
Através de outras atividades é possível para o novo idoso perceber que ainda pode ser útil,repassar experiências, fazer novas aprendizagens, servir ao semelhante, pois não existe nada que impeça qualquer ser humano vivo, em pleno uso das habilidades cognitivas e motoras de viver com intensidade e prazer todo este tempo que se descortina à sua frente.
Entre as inúmeras possibilidades para esta faixa etária , surge como fator importante de engajamento na comunidade, o trabalho voluntário, que além de gerar satisfação pessoal, revela generosidade, desprendimento e compromisso social com a promoção do ser humano. Em decorrência o indivíduo desenvolve-se espiritualmente ao praticar ações que lhe gratifiquem.
Lamentavelmente ainda existem pessoas que acreditam que só tem valor o trabalho que é remunerado, aquele que é desenvolvido na idade adulta, visando o próprio sustento e da família e no qual recebem a contra prestação financeira. Consideram este trabalho desenvolvido após a aposentadoria como passa-tempo, coisa só para manter o idoso ocupado, e conseqüentemente causar menos estorvo.
É um engano brutal, pois o idoso tem condições de auxiliar no desenvolvimento de aptidão em outras pessoas, assim como ele próprio se aprimora e se aperfeiçoa.
Estabelece-se através desta troca uma convivência fraterna, saudável e produtiva.
É uma nova maneira de envelhecer que vem ganhando espaço e força. É uma questão de escolha, livre, pessoal e intransferível, que denota a superação de regras anteriormente estabelecidas e que deixavam os idosos engessados, muitas vezes por puro preconceito.
Antes o idoso esperava a morte, hoje eles encaram a vida com alegria e sabedoria.
São várias as fases que o ser humano passa no decorrer da vida. Dividindo estas fases, podemos dizer que a primeira é a de formação, que compreende o crescimento e a educação. A segunda fase é aquela em que há oportunidade de pôr em prática o aprendizado adquirido. É a fase laboral, produtiva. A terceira fase, ou seja, a da terceira idade, anteriormente não era considerada produtiva nem promissora. Era o encerramento de um ciclo, ante-sala da morte. Considere-se ainda que as pessoas duravam menos. Aos 50 anos eram velhos, de aparência e de espírito, por assim dizer, porque não tinham perspectivas de vida, não alimentavam sonhos de realização de novas possibilidades, não viam diante de si portas se abrirem para um recomeço menos comprometido com horários e obrigações, mas, associado ao prazer, ao lúdico, ao servir.
A aposentadoria, o término do período de trabalho associava-se à falta de perspectiva. A perda do status profissional gerava um sentimento que induzia à improdutividade, como se não fosse capaz de enfrentar novos desafios.
Com a perspectiva de viver mais, as pessoas que estão na terceira idade perceberam a importância de mudar tais paradigmas, pois queriam além de viver mais, viver melhor, com mais qualidade de vida e, sobretudo , mais feliz. Aqueles que tiveram tal percepção e se prepararam de forma consciente e planejada para o encerramento do ciclo de trabalho produtivo, abriram-se para outros caminhos a serem percorridos, sem passarem por decepção e/ou depressão após a fase inicial de aposentadoria que se caracteriza por um certo deslumbramento.
Através de outras atividades é possível para o novo idoso perceber que ainda pode ser útil,repassar experiências, fazer novas aprendizagens, servir ao semelhante, pois não existe nada que impeça qualquer ser humano vivo, em pleno uso das habilidades cognitivas e motoras de viver com intensidade e prazer todo este tempo que se descortina à sua frente.
Entre as inúmeras possibilidades para esta faixa etária , surge como fator importante de engajamento na comunidade, o trabalho voluntário, que além de gerar satisfação pessoal, revela generosidade, desprendimento e compromisso social com a promoção do ser humano. Em decorrência o indivíduo desenvolve-se espiritualmente ao praticar ações que lhe gratifiquem.
Lamentavelmente ainda existem pessoas que acreditam que só tem valor o trabalho que é remunerado, aquele que é desenvolvido na idade adulta, visando o próprio sustento e da família e no qual recebem a contra prestação financeira. Consideram este trabalho desenvolvido após a aposentadoria como passa-tempo, coisa só para manter o idoso ocupado, e conseqüentemente causar menos estorvo.
É um engano brutal, pois o idoso tem condições de auxiliar no desenvolvimento de aptidão em outras pessoas, assim como ele próprio se aprimora e se aperfeiçoa.
Estabelece-se através desta troca uma convivência fraterna, saudável e produtiva.
É uma nova maneira de envelhecer que vem ganhando espaço e força. É uma questão de escolha, livre, pessoal e intransferível, que denota a superação de regras anteriormente estabelecidas e que deixavam os idosos engessados, muitas vezes por puro preconceito.
Antes o idoso esperava a morte, hoje eles encaram a vida com alegria e sabedoria.
RELAÇÕES AFETIVAS NA TERCEIRA IDADE
Até década atrás as questões amorosas, aparentemente, relacionavam-se somente com as pessoas jovens e as maduras.
Com o aumento da população idosa e da longevidade estas questões também passaram a ser tratadas relacionadas à Terceira Idade.
Como em qualquer idade surgem dúvidas, temores e insegurança, vergonha de demonstrar afeto, medo de sofrer por não ser correspondido, medo de críticas ou não aprovação familiar, isto em se tratando de idosos que já perderam seus respectivos companheiros, cônjuges, quer por separação ou morte.
Em todo relacionamento é necessário uma grande dose de boa vontade, de tolerância, de maturidade para que estes sejam saudáveis e produtivos, capazes de estabelecer cumplicidade e parceria. É importante flexibilidade, abertura e o diálogo, não imposição de opiniões, idéias, condutas, pois ninguém é dono de ninguém. Embora cada um carregue sua bagagem emocional, seu vício, suas experiências, pressupõe-se que o relacionamento na terceira idade seja mais maduro, sem dominação e sem egoísmo. Isto é claro, se a pessoa percebeu seus defeitos e procurou corrigi-los ao longo de sua existência.
Para o crescimento espiritual as pessoas precisam refletir, fazer um balanço do que realizou, dos aspectos que devem ser mudados para viver melhor e oportunizar melhor convivência para todos.
O idoso que está só tende a buscar novos relacionamentos como já destacamos acima. Geralmente as pessoas que tiveram relacionamentos com saldo positivo,que viveram bem, que tem boas recordações, que se sentiram felizes são mais receptivas à uma nova relação.
Os que estão acompanhados, muitas vezes, pelos anos de convivência, a relação torna-se monótona, estereotipada. É a oportunidade de rever a relação através do diálogo franco e da busca conjunta de uma relação mais saudável, onde haja a possibilidade de crescimento, de renovação, resgate dos momentos bons vividos, da cumplicidade, do prazer da companhia, da troca afetiva, pois é a oportunidade em que voltam a ser só os dois, com a independização dos filhos.
É momento de esquecer as mágoas, rancores, saber perdoar o companheiro e a si mesmo, não criar novos dissabores, pensar numa reciclagem que permita um recomeço baseado na superação de dificuldades, na valorização dos momentos bons vividos, no crescimento de ambos, alicerçados na confiança, no carinho, no amor, respeito, na satisfação advinda de toda a trajetória construída juntos, valorizando a permanência junto, o que sem dúvida não é fruto do acaso, mas de sentimentos, de afinidades que sustentaram a relação por muito tempo, o que nos momentos atuais é uma conquista.
Toda relação para prosperar e se fortalecer requer a auto-análise de cada um dos parceiros envolvidos, para rever usa participação, sua atuação de modo a não exigir do outro o que nem ele mesmo é capaz de oferecer e também porque muitas vezes exige que o outro seja como ele gostaria e, no entanto, nem ele mesmo é o que deseja.
É preciso valorizar sempre a atenção, o carinho, a gentileza e o amor, o que fará com que aumente a auto-estima de cada um, que está relacionada à quantidade de amor e reconhecimento recebidos.
Como as relações afetivas de qualquer idade, as relações na terceira idade devem pressupor uma boa dose de vontade de acertar, de valorizar as coisas boas, de promover a troca, de ser sempre melhor como ser humano, pois sendo seres melhores, as pessoas se relacionarão melhor o que favorecerá uma vida a dois.
Até década atrás as questões amorosas, aparentemente, relacionavam-se somente com as pessoas jovens e as maduras.
Com o aumento da população idosa e da longevidade estas questões também passaram a ser tratadas relacionadas à Terceira Idade.
Como em qualquer idade surgem dúvidas, temores e insegurança, vergonha de demonstrar afeto, medo de sofrer por não ser correspondido, medo de críticas ou não aprovação familiar, isto em se tratando de idosos que já perderam seus respectivos companheiros, cônjuges, quer por separação ou morte.
Em todo relacionamento é necessário uma grande dose de boa vontade, de tolerância, de maturidade para que estes sejam saudáveis e produtivos, capazes de estabelecer cumplicidade e parceria. É importante flexibilidade, abertura e o diálogo, não imposição de opiniões, idéias, condutas, pois ninguém é dono de ninguém. Embora cada um carregue sua bagagem emocional, seu vício, suas experiências, pressupõe-se que o relacionamento na terceira idade seja mais maduro, sem dominação e sem egoísmo. Isto é claro, se a pessoa percebeu seus defeitos e procurou corrigi-los ao longo de sua existência.
Para o crescimento espiritual as pessoas precisam refletir, fazer um balanço do que realizou, dos aspectos que devem ser mudados para viver melhor e oportunizar melhor convivência para todos.
O idoso que está só tende a buscar novos relacionamentos como já destacamos acima. Geralmente as pessoas que tiveram relacionamentos com saldo positivo,que viveram bem, que tem boas recordações, que se sentiram felizes são mais receptivas à uma nova relação.
Os que estão acompanhados, muitas vezes, pelos anos de convivência, a relação torna-se monótona, estereotipada. É a oportunidade de rever a relação através do diálogo franco e da busca conjunta de uma relação mais saudável, onde haja a possibilidade de crescimento, de renovação, resgate dos momentos bons vividos, da cumplicidade, do prazer da companhia, da troca afetiva, pois é a oportunidade em que voltam a ser só os dois, com a independização dos filhos.
É momento de esquecer as mágoas, rancores, saber perdoar o companheiro e a si mesmo, não criar novos dissabores, pensar numa reciclagem que permita um recomeço baseado na superação de dificuldades, na valorização dos momentos bons vividos, no crescimento de ambos, alicerçados na confiança, no carinho, no amor, respeito, na satisfação advinda de toda a trajetória construída juntos, valorizando a permanência junto, o que sem dúvida não é fruto do acaso, mas de sentimentos, de afinidades que sustentaram a relação por muito tempo, o que nos momentos atuais é uma conquista.
Toda relação para prosperar e se fortalecer requer a auto-análise de cada um dos parceiros envolvidos, para rever usa participação, sua atuação de modo a não exigir do outro o que nem ele mesmo é capaz de oferecer e também porque muitas vezes exige que o outro seja como ele gostaria e, no entanto, nem ele mesmo é o que deseja.
É preciso valorizar sempre a atenção, o carinho, a gentileza e o amor, o que fará com que aumente a auto-estima de cada um, que está relacionada à quantidade de amor e reconhecimento recebidos.
Como as relações afetivas de qualquer idade, as relações na terceira idade devem pressupor uma boa dose de vontade de acertar, de valorizar as coisas boas, de promover a troca, de ser sempre melhor como ser humano, pois sendo seres melhores, as pessoas se relacionarão melhor o que favorecerá uma vida a dois.
A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS PARA A FELICIDADE DO IDOSO
Com o aumento da longevidade tornou-se necessário buscar alternativas para que o idoso tenha uma velhice ativa e saudável.
Além das recomendações gerais de cuidados com a alimentação, com a saúde em geral, desenvolvimento de atividades físicas, o convívio social também é de extrema importância visto que possibilita troca, crescimento, exercício de tolerância, flexibilidade nos posicionamentos posto que é necessário participar respeitando o outro, sem impor idéias.
È importante que todos convivam em harmonia, buscando o bem comum e auxiliando, ao mesmo tempo, cada um, dentro de suas necessidades e expectativas.
Não importa a natureza do grupo, pode ser de atividades múltiplas, como teatro, associações culturais, sociais, artísticas, religiosas, de simples convivência, de desenvolvimento de atividades artesanais, de auxílio às comunidades necessitadas, ou seja, grupos de benemerência ou de atualização, de atividades físicas, o que é relevante é o fato da pessoa abrir novos caminhos que possibilitarão maior e melhor convivência, mais evolução e, sobretudo, manter-se ativo com saúde, o que lhe proporcionará melhor qualidade de vida, por não se acomodar. É saudável a participação em vários grupos, diversificando as atividades e desenvolvendo habilidades e potencialidades diversas.
As atividades o farão sentir-se útil valorizado, o que sem dúvida lhe conferirá mais respeito, dignidade e reconhecimento, quer no próprio grupo como no ambiente familiar no qual é importante que haja incentivo, apoio, carinho estimulando sempre a participação do idoso quer no seio da família como nas atividades de grupo.
Os benefícios se refletiram na sua saúde como um todo, proporcionando alegria, felicidade, paz interior, aceitação, qualidade de vida.
Com o aumento da longevidade tornou-se necessário buscar alternativas para que o idoso tenha uma velhice ativa e saudável.
Além das recomendações gerais de cuidados com a alimentação, com a saúde em geral, desenvolvimento de atividades físicas, o convívio social também é de extrema importância visto que possibilita troca, crescimento, exercício de tolerância, flexibilidade nos posicionamentos posto que é necessário participar respeitando o outro, sem impor idéias.
È importante que todos convivam em harmonia, buscando o bem comum e auxiliando, ao mesmo tempo, cada um, dentro de suas necessidades e expectativas.
Não importa a natureza do grupo, pode ser de atividades múltiplas, como teatro, associações culturais, sociais, artísticas, religiosas, de simples convivência, de desenvolvimento de atividades artesanais, de auxílio às comunidades necessitadas, ou seja, grupos de benemerência ou de atualização, de atividades físicas, o que é relevante é o fato da pessoa abrir novos caminhos que possibilitarão maior e melhor convivência, mais evolução e, sobretudo, manter-se ativo com saúde, o que lhe proporcionará melhor qualidade de vida, por não se acomodar. É saudável a participação em vários grupos, diversificando as atividades e desenvolvendo habilidades e potencialidades diversas.
As atividades o farão sentir-se útil valorizado, o que sem dúvida lhe conferirá mais respeito, dignidade e reconhecimento, quer no próprio grupo como no ambiente familiar no qual é importante que haja incentivo, apoio, carinho estimulando sempre a participação do idoso quer no seio da família como nas atividades de grupo.
Os benefícios se refletiram na sua saúde como um todo, proporcionando alegria, felicidade, paz interior, aceitação, qualidade de vida.
ENVELHECIMENTO X HORMÔNIOS
Acreditava-se que em função do envelhecimento as pessoas, geralmente as mulheres, ficavam com as taxas hormonais abaixo do normal (estrógeno e progesterona).
Estudos realizados na atualidade demonstram o contrário, isto é, que o envelhecimento se dá, justamente, pela redução das taxas hormonais.
Muita controvérsia tem ocorrido, pois em determinada época foi intensamente prescrito às mulheres a reposição hormonal. Posteriormente tal reposição começou a ser combatida por outros médicos, principalmente cardiologistas, pelo fato da reposição hormonal ser um dos fatores que predisporiam as mulheres ao infarto, ou pelo menos, ser um relevante indicador de tal ocorrência. Foi entendido pelos seguidores desta corrente que o hormônio que o organismo necessitaria seria o natural, não o sintético, só sendo relevante aquele fabricado pelo próprio organismo. Na atualidade já há indicativo de estudos e práticas adotadas no Brasil de reposição hormonal desde jovem, porém de forma individualizada, verificando-se através de exames laboratoriais, qual hormônio não estaria com a taxa adequada, para que tal reposição fosse realizada desde cedo, com acompanhamento médico, retardando-se desta forma o processo de envelhecimento.
Evidentemente sempre devem ser consideradas as características individuais, a genética associada ao desenvolvimento e ao organismo de cada um, além dos avanços tecnológico e médico capazes de proporcionar melhor condição de saúde e consequentemente melhor qualidade de vida.
Em decorrência destes avanços em função dos exaustivos estudos realizados, pode-se dizer que existe um consenso com relação à importância da nutrição com a conseqüente redução calórica, atividade física constante, regular e orientada, além de controle de saúde periódico como fatores importantes relacionados à qualidade de vida e a longevidade.
Estudos indicam que não só as mulheres, mas também os homens sofrem com a redução hormonal. O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) está relacionado à redução da testosterona no sangue e traz impactos diretos na saúde sexual masculina. Segundo dados da sociedade brasileira de urologia (consenso de 2006) a partir dos 40 anos já se verifica casos de redução de hormônios. Não só os hormônios sexuais (testosterona-homem, progesterona e estrógeno-mulheres) influem na saúde, mas também os hormônios da tireóide e do crescimento. Face a isto , mais uma vez verifica-se a importância do desenvolvimento de bons hábitos (dormir bem à noite, em ambiente escuro) para proporcionar a regular liberação de hormônio do crescimento responsável pela proteção e imunidade do organismo. Interessante salientar outro hábito que pode influir na menor liberação de hormônio do crescimento, que é a ingestão de doces e refrigerantes à noite por provocar o que se denomina de caramelização das células, por excesso de glicose.
Com relação à memória, verifica-se que é aos 16 anos é o clímax da memória. Aos 20 já começa o declínio. Bons hábitos e treino da memória são importantes.Mais uma vez a ingestão de alimentos de qualidade, que está diretamente relacionada aos radicais livres tem que se observada.
Os estudos sobre a reposição diferenciada de hormônios ainda é novo e gerador de controvérsias. Entretanto não se discute a sua importância para uma vida mais saudável e longeva. Claro que o fator hormonal não pode ser considerado como uma variável isolada, mas associada aos fatores já citados acima (hábitos, alimentação, cuidados), que interligados são fatores de relevância para a qualidade de vida, longevidade, sanidade física e psicológica do indivíduo desde o início da vida até à maturidade e velhice.
Acreditava-se que em função do envelhecimento as pessoas, geralmente as mulheres, ficavam com as taxas hormonais abaixo do normal (estrógeno e progesterona).
Estudos realizados na atualidade demonstram o contrário, isto é, que o envelhecimento se dá, justamente, pela redução das taxas hormonais.
Muita controvérsia tem ocorrido, pois em determinada época foi intensamente prescrito às mulheres a reposição hormonal. Posteriormente tal reposição começou a ser combatida por outros médicos, principalmente cardiologistas, pelo fato da reposição hormonal ser um dos fatores que predisporiam as mulheres ao infarto, ou pelo menos, ser um relevante indicador de tal ocorrência. Foi entendido pelos seguidores desta corrente que o hormônio que o organismo necessitaria seria o natural, não o sintético, só sendo relevante aquele fabricado pelo próprio organismo. Na atualidade já há indicativo de estudos e práticas adotadas no Brasil de reposição hormonal desde jovem, porém de forma individualizada, verificando-se através de exames laboratoriais, qual hormônio não estaria com a taxa adequada, para que tal reposição fosse realizada desde cedo, com acompanhamento médico, retardando-se desta forma o processo de envelhecimento.
Evidentemente sempre devem ser consideradas as características individuais, a genética associada ao desenvolvimento e ao organismo de cada um, além dos avanços tecnológico e médico capazes de proporcionar melhor condição de saúde e consequentemente melhor qualidade de vida.
Em decorrência destes avanços em função dos exaustivos estudos realizados, pode-se dizer que existe um consenso com relação à importância da nutrição com a conseqüente redução calórica, atividade física constante, regular e orientada, além de controle de saúde periódico como fatores importantes relacionados à qualidade de vida e a longevidade.
Estudos indicam que não só as mulheres, mas também os homens sofrem com a redução hormonal. O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) está relacionado à redução da testosterona no sangue e traz impactos diretos na saúde sexual masculina. Segundo dados da sociedade brasileira de urologia (consenso de 2006) a partir dos 40 anos já se verifica casos de redução de hormônios. Não só os hormônios sexuais (testosterona-homem, progesterona e estrógeno-mulheres) influem na saúde, mas também os hormônios da tireóide e do crescimento. Face a isto , mais uma vez verifica-se a importância do desenvolvimento de bons hábitos (dormir bem à noite, em ambiente escuro) para proporcionar a regular liberação de hormônio do crescimento responsável pela proteção e imunidade do organismo. Interessante salientar outro hábito que pode influir na menor liberação de hormônio do crescimento, que é a ingestão de doces e refrigerantes à noite por provocar o que se denomina de caramelização das células, por excesso de glicose.
Com relação à memória, verifica-se que é aos 16 anos é o clímax da memória. Aos 20 já começa o declínio. Bons hábitos e treino da memória são importantes.Mais uma vez a ingestão de alimentos de qualidade, que está diretamente relacionada aos radicais livres tem que se observada.
Os estudos sobre a reposição diferenciada de hormônios ainda é novo e gerador de controvérsias. Entretanto não se discute a sua importância para uma vida mais saudável e longeva. Claro que o fator hormonal não pode ser considerado como uma variável isolada, mas associada aos fatores já citados acima (hábitos, alimentação, cuidados), que interligados são fatores de relevância para a qualidade de vida, longevidade, sanidade física e psicológica do indivíduo desde o início da vida até à maturidade e velhice.
IDOSOS E AS CASAS GERIÁTRICAS
Os integrante do Núcleo de Estudos sobre a Maturidade do CETRES decidiram fazer um trabalho visando um contato com algumas casas geriátricas de Pelotas para fazer uma amostragem da situação. O objetivo era ir além da parte teórica que cada um buscaria para embasar melhor suas conclusões pessoais, face ao assunto ser polêmico e ser até fator gerador de dúvidas e conflitos. Com isto poderíamos derrubar certos mitos com relação ao assunto proposto.
Sabe-se que nada substitui o ambiente familiar para proporcionar segurança, identificação, carinho, aconchego, bem estar, segurança e qualidade de vida ao idoso, porém várias circunstâncias podem ocorrer deixando o idoso só, sem acompanhamento devido, como ausência de filhos por não tê-los tido na época propícia, ou os tendo, por afastamento em virtude de mudança de cidade, ás vezes de estado e de país por questões profissionais. Outros fatores como morte do cônjuge, dos amigos, ausência de outros familiares, em virtude da morte dos mesmos assim como a ocorrência de famílias pequenas são variáveis importantes a serem consideradas.
Enquanto o idoso não tem enfermidade que lhes imponham limitações, perda de autonomia, lucidez, se estes dispuserem de razoável situação financeira. Até podem permanecer sós, em seus lares, contando com algum auxílio de pessoa contratada para este fim.
É importante salientar que seria importante que todas as pessoas tivessem consciência desde que sejam capazes de ter discernimento que o processo de envelhecimento começa no nascimento, que é importante durante toda a existência procurar desenvolver hábitos saudáveis em todos os sentidos, para oportunizar qualidade de vida em todas as fases da existência evitando assim o aparecimento de enfermidades crônicas, debilitantes e /ou limitantes na maturidade ou velhice. Ocorre que muitas pessoas não têm consciência disso e encaram as fases posteriores da vida como resultante do acaso e não como resultado do tipo de vida levado anteriormente e das escolhas feitas ao longo da vida. (comer em excesso ou alimentação balanceada, fumar ou não, beber ou não beber, vida sedentária ou vida ativa, cuidados regulares de saúde ou descaso). Some-se a isto, um investimento monetário para garantias mínimas na velhice, embora saibamos que a realidade financeira dos idosos é precária, não por sua culpa de uma maneira geral, mas pela precariedade da assistência previdenciária governamental.
Em função de todos estes fatores enumerados, o que se vê na atualidade são muitos idosos em instituições.
Cabe salientar que não só por tais fatores encontramos os idosos nas referidas casas, mas também pelo ritmo de vida atual, que faz com que ambos os cônjuges trabalhem para manter as famílias e proporcionarem melhores condições de vida a todos os membros da família.
A falta de condições financeiras melhores, de espaço físico nos lares, falta de profissionais habilitados para o atendimento adequado aos idosos em domicílio também acabam forçando a internação.
Uma outra situação refere-se aos filhos destes idosos, que também possuem idade mais avançada, torna-se fator importante, tendo de haver escolha para melhor sobrevivência de ambos, pois não é difícil encontrarmos idosos com 90 anos e seus respectivos filhos com 70.
Não podemos descartar aspectos mais subjetivos ou psicológicos, como a dificuldade de relacionamento, gênios mais difíceis que se acentuam na velhice e tornam a convivência difícil, além da vontade do próprio idoso de desejar viver em um ambiente menos movimentado, cheio de jovens com hábitos e costumes que ele não entende ou não aceita, preferindo a companhia de pessoas de sua idade, com quem possa trocar experiências, vivências ou opiniões ma certeza de ser entendido.
Este é na realidade um assunto delicado por envolver o emocional de todos, pelo medo da culpa superveniente, pela crítica ou por questões de dificuldades internas não resolvidas a contento.
É possível constatar que existem clínicas, casas geriátricas de diferentes níveis, desde aquela que mantém excelente padrão de qualidade, com profissionais de várias áreas atendendo e com instalações bem confortáveis e até sofisticadas. Há um bom suporte técnico. Existem as de padrão médio e outras bem mais simples.
As primeiras demandam um alto poder aquisitivo, que não é o caso da maioria da população. Nestas é possível encontrar pessoas pagas pelos familiares para servirem de acompanhantes exclusivos do idoso.
Variam as acomodações oferecidas nos tipos de clínicas existentes, encontrando-se casos de acomodações individuais, de duplas e coletivas, com os idosos separados por sexo, evidentemente. Todas requerem pagamento de valores, havendo as que ficam com o valor do benefício previdenciário, geralmente, um salário mínimo, em troca da moradia e alimentação. Medicamentos, fraldas geriátricas e atendimento médico tem de ser supridos em separado pelas famílias. Pergunta-se como fica no caso daqueles idosos que não possuem família, pois é, sem dúvida, um atendimento oneroso.
É necessário uma política específica e eficaz para atendimento do idoso e cumprimento do Estatuto.
Existem instituições que até têm idosos acolhidos sem qualquer pagamento, pela absoluta impossibilidade destes, mas são instituições mantidas pelo poder público com auxílio da comunidade, de ONGS, e de outras instituições que procuram prover as carências existentes visando melhoras nas instalações, bem como suporte emocional, crescimento espiritual, apoio afetivo, desenvolvendo assim mais qualidade no atendimento.
Apesar de sabermos ser a família fator preponderante na manutenção da moradia, alimentação (aspectos físicos, concretos) e também companheirismo, respeito, valorização, afeto, inclusão, vida social, qualidade de vida (aspectos subjetivos, psicológicos) fazendo com que ele desperte para as novas possibilidades que se abrem com a perspectiva deste novo modelo de velhice ativa, saudável, participativa que já começamos a nos deparar, podem ocorrer situações como as já descritas anteriormente, em que a internação seja indispensável ou necessária. Aquele que possui mais facilidade de interação e integração em novos ambientes, mais facilidade de relacionamento, mais capacidade de adaptação ou aceitação podem viver bem naqueles locais e até proporcionar melhor qualidade de vida para aqueles com vai conviver e viverem bastante tempo.
Quando os idosos se encontram em instituições é importante a visita constante dos familiares, a interação com os membros da família participando de eventos significativos destes, o carinho recebido para não se sentirem isolados e sós. O abandono e a contrariedade são fatores que diminuem o tempo de vida.
Concluindo enfatizamos que o atendimento ao idoso deve atender a todos os aspectos tanto na família, quanto nas instituições, sendo que nestas não pode excluir a participação familiar que certamente muito contribuirá para a saúde do idoso.
Os integrante do Núcleo de Estudos sobre a Maturidade do CETRES decidiram fazer um trabalho visando um contato com algumas casas geriátricas de Pelotas para fazer uma amostragem da situação. O objetivo era ir além da parte teórica que cada um buscaria para embasar melhor suas conclusões pessoais, face ao assunto ser polêmico e ser até fator gerador de dúvidas e conflitos. Com isto poderíamos derrubar certos mitos com relação ao assunto proposto.
Sabe-se que nada substitui o ambiente familiar para proporcionar segurança, identificação, carinho, aconchego, bem estar, segurança e qualidade de vida ao idoso, porém várias circunstâncias podem ocorrer deixando o idoso só, sem acompanhamento devido, como ausência de filhos por não tê-los tido na época propícia, ou os tendo, por afastamento em virtude de mudança de cidade, ás vezes de estado e de país por questões profissionais. Outros fatores como morte do cônjuge, dos amigos, ausência de outros familiares, em virtude da morte dos mesmos assim como a ocorrência de famílias pequenas são variáveis importantes a serem consideradas.
Enquanto o idoso não tem enfermidade que lhes imponham limitações, perda de autonomia, lucidez, se estes dispuserem de razoável situação financeira. Até podem permanecer sós, em seus lares, contando com algum auxílio de pessoa contratada para este fim.
É importante salientar que seria importante que todas as pessoas tivessem consciência desde que sejam capazes de ter discernimento que o processo de envelhecimento começa no nascimento, que é importante durante toda a existência procurar desenvolver hábitos saudáveis em todos os sentidos, para oportunizar qualidade de vida em todas as fases da existência evitando assim o aparecimento de enfermidades crônicas, debilitantes e /ou limitantes na maturidade ou velhice. Ocorre que muitas pessoas não têm consciência disso e encaram as fases posteriores da vida como resultante do acaso e não como resultado do tipo de vida levado anteriormente e das escolhas feitas ao longo da vida. (comer em excesso ou alimentação balanceada, fumar ou não, beber ou não beber, vida sedentária ou vida ativa, cuidados regulares de saúde ou descaso). Some-se a isto, um investimento monetário para garantias mínimas na velhice, embora saibamos que a realidade financeira dos idosos é precária, não por sua culpa de uma maneira geral, mas pela precariedade da assistência previdenciária governamental.
Em função de todos estes fatores enumerados, o que se vê na atualidade são muitos idosos em instituições.
Cabe salientar que não só por tais fatores encontramos os idosos nas referidas casas, mas também pelo ritmo de vida atual, que faz com que ambos os cônjuges trabalhem para manter as famílias e proporcionarem melhores condições de vida a todos os membros da família.
A falta de condições financeiras melhores, de espaço físico nos lares, falta de profissionais habilitados para o atendimento adequado aos idosos em domicílio também acabam forçando a internação.
Uma outra situação refere-se aos filhos destes idosos, que também possuem idade mais avançada, torna-se fator importante, tendo de haver escolha para melhor sobrevivência de ambos, pois não é difícil encontrarmos idosos com 90 anos e seus respectivos filhos com 70.
Não podemos descartar aspectos mais subjetivos ou psicológicos, como a dificuldade de relacionamento, gênios mais difíceis que se acentuam na velhice e tornam a convivência difícil, além da vontade do próprio idoso de desejar viver em um ambiente menos movimentado, cheio de jovens com hábitos e costumes que ele não entende ou não aceita, preferindo a companhia de pessoas de sua idade, com quem possa trocar experiências, vivências ou opiniões ma certeza de ser entendido.
Este é na realidade um assunto delicado por envolver o emocional de todos, pelo medo da culpa superveniente, pela crítica ou por questões de dificuldades internas não resolvidas a contento.
É possível constatar que existem clínicas, casas geriátricas de diferentes níveis, desde aquela que mantém excelente padrão de qualidade, com profissionais de várias áreas atendendo e com instalações bem confortáveis e até sofisticadas. Há um bom suporte técnico. Existem as de padrão médio e outras bem mais simples.
As primeiras demandam um alto poder aquisitivo, que não é o caso da maioria da população. Nestas é possível encontrar pessoas pagas pelos familiares para servirem de acompanhantes exclusivos do idoso.
Variam as acomodações oferecidas nos tipos de clínicas existentes, encontrando-se casos de acomodações individuais, de duplas e coletivas, com os idosos separados por sexo, evidentemente. Todas requerem pagamento de valores, havendo as que ficam com o valor do benefício previdenciário, geralmente, um salário mínimo, em troca da moradia e alimentação. Medicamentos, fraldas geriátricas e atendimento médico tem de ser supridos em separado pelas famílias. Pergunta-se como fica no caso daqueles idosos que não possuem família, pois é, sem dúvida, um atendimento oneroso.
É necessário uma política específica e eficaz para atendimento do idoso e cumprimento do Estatuto.
Existem instituições que até têm idosos acolhidos sem qualquer pagamento, pela absoluta impossibilidade destes, mas são instituições mantidas pelo poder público com auxílio da comunidade, de ONGS, e de outras instituições que procuram prover as carências existentes visando melhoras nas instalações, bem como suporte emocional, crescimento espiritual, apoio afetivo, desenvolvendo assim mais qualidade no atendimento.
Apesar de sabermos ser a família fator preponderante na manutenção da moradia, alimentação (aspectos físicos, concretos) e também companheirismo, respeito, valorização, afeto, inclusão, vida social, qualidade de vida (aspectos subjetivos, psicológicos) fazendo com que ele desperte para as novas possibilidades que se abrem com a perspectiva deste novo modelo de velhice ativa, saudável, participativa que já começamos a nos deparar, podem ocorrer situações como as já descritas anteriormente, em que a internação seja indispensável ou necessária. Aquele que possui mais facilidade de interação e integração em novos ambientes, mais facilidade de relacionamento, mais capacidade de adaptação ou aceitação podem viver bem naqueles locais e até proporcionar melhor qualidade de vida para aqueles com vai conviver e viverem bastante tempo.
Quando os idosos se encontram em instituições é importante a visita constante dos familiares, a interação com os membros da família participando de eventos significativos destes, o carinho recebido para não se sentirem isolados e sós. O abandono e a contrariedade são fatores que diminuem o tempo de vida.
Concluindo enfatizamos que o atendimento ao idoso deve atender a todos os aspectos tanto na família, quanto nas instituições, sendo que nestas não pode excluir a participação familiar que certamente muito contribuirá para a saúde do idoso.
O VALOR DA AMIZADE NA MATURIDADE
O homem é um ser social. Isto significa que não foi concebido para viver só.
Desde a infância é buscada a socialização do indivíduo. Desta forma ele aprende a se relacionar e interagir de forma saudável e prazerosa para si e para os demais que com ele convivem. O processo de socialização começa na família, posteriormente na escola, e nos demais grupos sociais que ele se insere. É no decorrer deste processo que se estabelecem os laços de amizade, que são de fundamental importância na medida em que propiciam afeto, troca de energia, enriquecimento mútuo. Oportuniza a convivência isto é, “viver com” que se traduz em participação, doação, troca de afetividade, de respeito.
Poderíamos transcrever inúmeras citações valiosas a cerca da amizade e sua importância na vida de cada um, mas é dentro de si mesmo que cada um percebe o quanto é importante ter alguém em quem confiar com quem pode partilhar todas as angústias, tristezas ou alegrias.
É na convivência com o outro que se fortalece a visão de si mesmo. É através do outro que nos enxergamos. É um processo de comunicação e empatia profundo baseados na compreensão no carinho e na harmonia.
Em todas as fases da vida a amizade é importante, porque através deste relacionamento são cultivados e aprimorados a sinceridade, a aceitação, cumplicidade, afinidade, responsabilidade, aconchego, respeito e confiança.
Num relacionamento enriquecedor cada um tem que aprender a se aprofundar nos sentimentos, valorizando o que é saudável e faz crescer, despindo-se de orgulho, vaidade, competição e inveja.
Especialmente na maturidade e mais precisamente na terceira idade a amizade tem um importantíssimo papel na manutenção da saúde física e mental, pois ativam áreas do cérebro, liberam substâncias hormonais que favorecem a alegria e o bem estar, diminuem a agressividade, a desconfiança, a tensão, fortalecendo o sentimento de “pertencimento”, na medida em que a pessoa tem com quem compartilhar sua vida, num momento em que o cônjuge e/ou demais membros da família já faleceram, os filhos cresceram e a pessoa se encontra repentinamente só.
Os amigos passam a suprir nestes casos a ausências de parentes, são como outra família escolhida pelas afinidades, pela convivência, pela presença constante e afável em todos os momentos, pois é com eles que serão divididos os sorrisos, as lágrimas, é com eles que se estabelecerão conversas, auxílio mútuo, afastando aquela que é a maior inimiga das pessoas na velhice, ou seja, a solidão, que isola, entristece, deprime, leva a um sentimento de inutilidade, de desvalia.
Portanto, a amizade é de inestimável valor e pode significar a própria vida, ou um sentimento maravilhoso de paz e integração, nesta fase, pois é através dela que o indivíduo encontrará suporte emocional, apoio, carinho, parceria, fortalecimento de identidade, elevação de autoestima, reconhecimento que certamente lhe proporcionarão viver mais tempo com mais amor e mais felicidade.
O homem é um ser social. Isto significa que não foi concebido para viver só.
Desde a infância é buscada a socialização do indivíduo. Desta forma ele aprende a se relacionar e interagir de forma saudável e prazerosa para si e para os demais que com ele convivem. O processo de socialização começa na família, posteriormente na escola, e nos demais grupos sociais que ele se insere. É no decorrer deste processo que se estabelecem os laços de amizade, que são de fundamental importância na medida em que propiciam afeto, troca de energia, enriquecimento mútuo. Oportuniza a convivência isto é, “viver com” que se traduz em participação, doação, troca de afetividade, de respeito.
Poderíamos transcrever inúmeras citações valiosas a cerca da amizade e sua importância na vida de cada um, mas é dentro de si mesmo que cada um percebe o quanto é importante ter alguém em quem confiar com quem pode partilhar todas as angústias, tristezas ou alegrias.
É na convivência com o outro que se fortalece a visão de si mesmo. É através do outro que nos enxergamos. É um processo de comunicação e empatia profundo baseados na compreensão no carinho e na harmonia.
Em todas as fases da vida a amizade é importante, porque através deste relacionamento são cultivados e aprimorados a sinceridade, a aceitação, cumplicidade, afinidade, responsabilidade, aconchego, respeito e confiança.
Num relacionamento enriquecedor cada um tem que aprender a se aprofundar nos sentimentos, valorizando o que é saudável e faz crescer, despindo-se de orgulho, vaidade, competição e inveja.
Especialmente na maturidade e mais precisamente na terceira idade a amizade tem um importantíssimo papel na manutenção da saúde física e mental, pois ativam áreas do cérebro, liberam substâncias hormonais que favorecem a alegria e o bem estar, diminuem a agressividade, a desconfiança, a tensão, fortalecendo o sentimento de “pertencimento”, na medida em que a pessoa tem com quem compartilhar sua vida, num momento em que o cônjuge e/ou demais membros da família já faleceram, os filhos cresceram e a pessoa se encontra repentinamente só.
Os amigos passam a suprir nestes casos a ausências de parentes, são como outra família escolhida pelas afinidades, pela convivência, pela presença constante e afável em todos os momentos, pois é com eles que serão divididos os sorrisos, as lágrimas, é com eles que se estabelecerão conversas, auxílio mútuo, afastando aquela que é a maior inimiga das pessoas na velhice, ou seja, a solidão, que isola, entristece, deprime, leva a um sentimento de inutilidade, de desvalia.
Portanto, a amizade é de inestimável valor e pode significar a própria vida, ou um sentimento maravilhoso de paz e integração, nesta fase, pois é através dela que o indivíduo encontrará suporte emocional, apoio, carinho, parceria, fortalecimento de identidade, elevação de autoestima, reconhecimento que certamente lhe proporcionarão viver mais tempo com mais amor e mais felicidade.
FELICIDADE, UM MODO DE ENCARAR A VIDA
Até hoje muitas pessoas parecem não ter encontrado a felicidade. Passam boa parte da vida à sua procura, colocando-a num ponto distante de si, como uma meta a ser alcançada em um futuro distante. Fazem projetos dos mais variados tipos , estipulando a partir de quando serão felizes, adiando a felicidade, relacionando-a a aquisição de bens materiais, conquistas profissionais ou associando-a ao encontro de um parceiro idealizado para casar.
Muito poucos percebem que a felicidade além de ter que ser alcançada no dia a dia, nas pequenas coisas pode ser diferente para cada pessoa.
Podemos dizer que ela é feita de momentos, não é constante, porque e vida não é só feita de momentos alegres, felizes, de comemoração, conquistas ou gratificações. Também faz parte o que podemos denominar de outro lado da moeda, ou seja,as tristezas, os dissabores, as doenças, perdas, pois ninguém é imune a estes acontecimentos. Entretanto há pessoas que conseguem enfrentar e superar estes momentos de forma serena, sem perderem a alegria de viver, a paz de espírito, a fé, a sensibilidade, o amor pelo semelhante. Geralmente são pessoas com a inteligência emocional bem desenvolvida, conhecedora dos próprios sentimentos e do sentimento do outro, tendo autoestima elevada , sendo capaz de motivar-se, ter equilíbrio emocional e bom relacionamento com os demais.
A felicidade é conseguida pelos indivíduos que se dispõem a serem felizes. É uma opção de vida, ser feliz ou não.É uma maneira de responder aos acontecimentos, vencer as barreiras externas, os medos,que muitas vezes levam a um boicote à própria felicidade.
Ser feliz pressupõe cultivar o amor por si e pelo semelhante, saber perdoar a si e aos outros, aceitar as limitações do ser humano e ao mesmo tempo reconhecer a sua infinita capacidade de superação,é ser justo e generoso, saber cuidar do outro sem descuidar de si, ter sensibilidade para colocar-se no lugar do outro e dar a ele toda a atenção que é merecedor, é saber escutar não querer modificar o outro, mas perceber que tem que modificar a si mesmo. É dividir sentimentos para somar. É não acumular mágoas, é viver com simplicidade ,aprender com a natureza, com tudo que o cerca,com os erros, as frustrações e escutar a sua voz interior, a sua intuição e não desrespeita-la.
Para ser feliz é necessário sentir que a felicidade não é um bem que se adquire pronto e acabado, mas sim fruto de uma disposição interior associada à percepção de que a felicidade se faz no agora, não em recordar ou lamentar o passado, ou viver pensando no futuro, mas em um exercício constante de bom humor, humildade, abertura para os acontecimentos e para as pessoas, sem julgamentos antecipados.
É cultivar o respeito, a confiança,fé e amor por si e pelo semelhante.
Até hoje muitas pessoas parecem não ter encontrado a felicidade. Passam boa parte da vida à sua procura, colocando-a num ponto distante de si, como uma meta a ser alcançada em um futuro distante. Fazem projetos dos mais variados tipos , estipulando a partir de quando serão felizes, adiando a felicidade, relacionando-a a aquisição de bens materiais, conquistas profissionais ou associando-a ao encontro de um parceiro idealizado para casar.
Muito poucos percebem que a felicidade além de ter que ser alcançada no dia a dia, nas pequenas coisas pode ser diferente para cada pessoa.
Podemos dizer que ela é feita de momentos, não é constante, porque e vida não é só feita de momentos alegres, felizes, de comemoração, conquistas ou gratificações. Também faz parte o que podemos denominar de outro lado da moeda, ou seja,as tristezas, os dissabores, as doenças, perdas, pois ninguém é imune a estes acontecimentos. Entretanto há pessoas que conseguem enfrentar e superar estes momentos de forma serena, sem perderem a alegria de viver, a paz de espírito, a fé, a sensibilidade, o amor pelo semelhante. Geralmente são pessoas com a inteligência emocional bem desenvolvida, conhecedora dos próprios sentimentos e do sentimento do outro, tendo autoestima elevada , sendo capaz de motivar-se, ter equilíbrio emocional e bom relacionamento com os demais.
A felicidade é conseguida pelos indivíduos que se dispõem a serem felizes. É uma opção de vida, ser feliz ou não.É uma maneira de responder aos acontecimentos, vencer as barreiras externas, os medos,que muitas vezes levam a um boicote à própria felicidade.
Ser feliz pressupõe cultivar o amor por si e pelo semelhante, saber perdoar a si e aos outros, aceitar as limitações do ser humano e ao mesmo tempo reconhecer a sua infinita capacidade de superação,é ser justo e generoso, saber cuidar do outro sem descuidar de si, ter sensibilidade para colocar-se no lugar do outro e dar a ele toda a atenção que é merecedor, é saber escutar não querer modificar o outro, mas perceber que tem que modificar a si mesmo. É dividir sentimentos para somar. É não acumular mágoas, é viver com simplicidade ,aprender com a natureza, com tudo que o cerca,com os erros, as frustrações e escutar a sua voz interior, a sua intuição e não desrespeita-la.
Para ser feliz é necessário sentir que a felicidade não é um bem que se adquire pronto e acabado, mas sim fruto de uma disposição interior associada à percepção de que a felicidade se faz no agora, não em recordar ou lamentar o passado, ou viver pensando no futuro, mas em um exercício constante de bom humor, humildade, abertura para os acontecimentos e para as pessoas, sem julgamentos antecipados.
É cultivar o respeito, a confiança,fé e amor por si e pelo semelhante.
O MEDO E SUAS IMPLICAÇÕES
O medo sempre acompanhou o homem. É uma reação saudável e protetora do ser humano. Quando há uma ameaça real o medo nada mais é do que uma reação de auto preservação. O medo está presente em todas as fases da vida, desde a infância, quando a criança tem medo do escuro, da perda dos pais entre outros.
O homem da atualidade vive cheio de medos, principalmente aqueles relacionados à segurança e a sua integridade física e a dos que o cercam bem como à preservação de seu patrimônio. Existem muitos medos a afligir as pessoas, além destes, como medo de avião, de contrair moléstias, de ir ao dentista, de nadar, de dirigir carro, de cirurgia, medo da dor e da solidão.
O medo deixa de ser uma reação normal, de cautela, de preservação quando atrapalha a vida das pessoas, impedido-as de viver o dia a dia, de enfrentar situações novas, de desenvolver novas habilidades, de crescer como pessoa, ficando presas a uma determinada situação. E um medo patológico. Ele se diferencia do medo normal em vários pontos pelos quais pode ser reconhecido: Não tem razão objetiva, nem base na realidade concreta. A pessoa reconhece ser absurdo, desproporcional o que sente. Provoca uma aflição ou ansiedade desmedida, além de ser acompanhado de sintomas físicos como falta de ar e sudorese entre outros.
O medo patológico está associado a fobias e ao pânico. Tanto os quadros de fobia quanto de pânico estão estreitamente ligados à ansiedade, angústia, e depressão atípica. São altamente limitantes e quase sempre expõem os pacientes a todo tipo de vexame.
O pânico, cuja origem do nome vem de PAN, Deus grego oculto na floresta, nos abismos e nas profundidades e que era quem regia a sexualidade e o desconhecido, não depende de algo concreto para se manifestar. Expressa relação profunda da pessoa com ela mesma, com seu lado desconhecido, negativo. É uma situação limite que o leva ao conhecimento.
O ataque de pânico que é a síndrome do novo milênio é uma experiência psicopatológica e se constitui em um episódio de ansiedade repentino e de breve duração, cerca de uma hora mais ou menos. Caracteriza-se pela sensação de morte eminente e por sintomas fisiológicos como sufocação, vertigem, tremores, taquicardia, sudorese e aumento da pressão arterial.
Os casos mais leves, em geral, estão relacionados com mudanças profundas na vida afetiva e os casos mais graves, as fobias, estão ligadas a situações específicas, como medo de lugares apertados, de altura, de atravessar a rua, etc.
O ataque de pânico gera no indivíduo o receio de ser acometido novamente pelo mesmo sintoma, o que involuntariamente desencadeia uma preocupação excessiva e generalizada com a saúde. O tratamento é realizado com auxílio terapêutico associado ao uso de psico - fármacos.
Pelo ritmo e maneira de viver da atualidade muitas pessoas tornam-se vulneráveis ao estresse, que desencadeia alguns casos de ataques esporádicos de pânico, a transtorno de ansiedade, que são situações bem mais comuns, chegando a atingir uma em cada quatro pessoas.
Concluímos, então, que o medo acompanha o homem desde os primórdios da humanidade, que pode ser uma reação natural, positiva, construtiva, na medida em que torna a pessoa apta a agir, estimula cautela nas escolhas e nos comportamentos.
Nos casos extremos, mais graves é imprescindível uma busca investigativa da própria identidade, num processo contínuo e gradativo de auto conhecimento, amadurecimento e superação, que só é possível com a ajuda terapêutica e com a predisposição interna de mudar de enfrentar os medos, superando todo tipo de frustração, mágoas, ressentimentos, conquistando uma nova forma de viver, mais leve, mais saudável, mais humana, o que significa maior abertura para aceitação da diversidade de situações e comportamentos.
É necessário compreender que a vida é composta de tudo isto, do bom e do ruim e que o resultado de cada situação vivida será determinado pela maneira como nós o encaramos.
Entendendo que cada um pode ser o autor de sua própria existência, através de um aprendizado constante, que gera mudanças profundas, o indivíduo terá mais paz, mais felicidade, posto que a felicidade é uma conquista pessoal, obtida através do autoconhecimento e do enfrentamento dos medos.
O medo sempre acompanhou o homem. É uma reação saudável e protetora do ser humano. Quando há uma ameaça real o medo nada mais é do que uma reação de auto preservação. O medo está presente em todas as fases da vida, desde a infância, quando a criança tem medo do escuro, da perda dos pais entre outros.
O homem da atualidade vive cheio de medos, principalmente aqueles relacionados à segurança e a sua integridade física e a dos que o cercam bem como à preservação de seu patrimônio. Existem muitos medos a afligir as pessoas, além destes, como medo de avião, de contrair moléstias, de ir ao dentista, de nadar, de dirigir carro, de cirurgia, medo da dor e da solidão.
O medo deixa de ser uma reação normal, de cautela, de preservação quando atrapalha a vida das pessoas, impedido-as de viver o dia a dia, de enfrentar situações novas, de desenvolver novas habilidades, de crescer como pessoa, ficando presas a uma determinada situação. E um medo patológico. Ele se diferencia do medo normal em vários pontos pelos quais pode ser reconhecido: Não tem razão objetiva, nem base na realidade concreta. A pessoa reconhece ser absurdo, desproporcional o que sente. Provoca uma aflição ou ansiedade desmedida, além de ser acompanhado de sintomas físicos como falta de ar e sudorese entre outros.
O medo patológico está associado a fobias e ao pânico. Tanto os quadros de fobia quanto de pânico estão estreitamente ligados à ansiedade, angústia, e depressão atípica. São altamente limitantes e quase sempre expõem os pacientes a todo tipo de vexame.
O pânico, cuja origem do nome vem de PAN, Deus grego oculto na floresta, nos abismos e nas profundidades e que era quem regia a sexualidade e o desconhecido, não depende de algo concreto para se manifestar. Expressa relação profunda da pessoa com ela mesma, com seu lado desconhecido, negativo. É uma situação limite que o leva ao conhecimento.
O ataque de pânico que é a síndrome do novo milênio é uma experiência psicopatológica e se constitui em um episódio de ansiedade repentino e de breve duração, cerca de uma hora mais ou menos. Caracteriza-se pela sensação de morte eminente e por sintomas fisiológicos como sufocação, vertigem, tremores, taquicardia, sudorese e aumento da pressão arterial.
Os casos mais leves, em geral, estão relacionados com mudanças profundas na vida afetiva e os casos mais graves, as fobias, estão ligadas a situações específicas, como medo de lugares apertados, de altura, de atravessar a rua, etc.
O ataque de pânico gera no indivíduo o receio de ser acometido novamente pelo mesmo sintoma, o que involuntariamente desencadeia uma preocupação excessiva e generalizada com a saúde. O tratamento é realizado com auxílio terapêutico associado ao uso de psico - fármacos.
Pelo ritmo e maneira de viver da atualidade muitas pessoas tornam-se vulneráveis ao estresse, que desencadeia alguns casos de ataques esporádicos de pânico, a transtorno de ansiedade, que são situações bem mais comuns, chegando a atingir uma em cada quatro pessoas.
Concluímos, então, que o medo acompanha o homem desde os primórdios da humanidade, que pode ser uma reação natural, positiva, construtiva, na medida em que torna a pessoa apta a agir, estimula cautela nas escolhas e nos comportamentos.
Nos casos extremos, mais graves é imprescindível uma busca investigativa da própria identidade, num processo contínuo e gradativo de auto conhecimento, amadurecimento e superação, que só é possível com a ajuda terapêutica e com a predisposição interna de mudar de enfrentar os medos, superando todo tipo de frustração, mágoas, ressentimentos, conquistando uma nova forma de viver, mais leve, mais saudável, mais humana, o que significa maior abertura para aceitação da diversidade de situações e comportamentos.
É necessário compreender que a vida é composta de tudo isto, do bom e do ruim e que o resultado de cada situação vivida será determinado pela maneira como nós o encaramos.
Entendendo que cada um pode ser o autor de sua própria existência, através de um aprendizado constante, que gera mudanças profundas, o indivíduo terá mais paz, mais felicidade, posto que a felicidade é uma conquista pessoal, obtida através do autoconhecimento e do enfrentamento dos medos.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
A NOVA VELHICE
Os velhos de hoje, certamente, são diferentes daqueles de 30, 40 anos atrás.
Estas diferenças aparecem não só no aspecto externo, cuja aparência é cuidada, tratada e onde se percebe que a vaidade, a auto-estima estão presentes, mas no aspecto interno, subjetivo.
Não pensam como velhos, como seres na última etapa da vida, acomodados, à espera da morte. São pessoas ativas, empreendedoras, atualizadas, dinâmicas, que buscam novos paradigmas, superam limites e não aceitam o antigo estereotipo.
Uma velhice saudável, ativa, se constrói ao longo da vida, de acordo com o modo de viver de cada indivíduo.
É preciso ganhar tempo e não esperar que ela chegue para assumir determinadas posturas, ou para tomar contato com a nova realidade, pois se envelhece a partir do nascimento. Portanto, é um processo gradativo e sistemático.
É necessário, portanto educar a criança, o jovem para ter uma vida saudável, com hábitos que favoreçam a saúde e promovam a qualidade de vida, pois a maneira como chegarão à velhice é sua responsabilidade.
Cada ser humano deve planejar a velhice, como planeja as férias escolares, a poupança ou outro acontecimento importante.
Temos responsabilidade sobre as escolhas que fazemos e estas terão reflexo no futuro. Não é possível almejar uma velhice com saúde, apesar das limitações e imposições naturais e características da fase, se durante a fase adulta, a pessoa se comporta de modo diverso, alimentando-se mal, praticando excessos, fumando, bebendo, tendo vida sedentária.
A velhice se prepara ao longo da vida, tomando uma série de precauções, de cuidados que certamente serão determinantes. O futuro, portanto, é resultado do agora.
Estes cuidados essenciais são: Bons hábitos alimentares, o que pressupõe alimentação balanceada, com frutas, legumes, carne de frango, peixes e diminuição de gordura, sal, açúcar e carne vermelha além de evitar gorduras saturadas, que são muito prejudiciais à saúde.
É fundamental a prática regular de exercícios físicos, pelo menos uma hora. Não importa a atividade, se caminhada, natação, hidroginástica, musculação, ioga ou pilates.
O que tem que ser considerado é o gosto de cada um e o que melhor lhe favorece.
Não podemos encarar o homem de forma fracionada, e sim como ser integral, considerando os aspectos físico, mental, espiritual e social. Há que se cuidar do todo. É importante manter o cérebro ativo, através da leitura de livros, revistas, jornais, exercícios de palavras cruzadas, aprendizagem de informática, de idiomas, da interação com outros indivíduos com interesses semelhantes inserindo-se nos grupos de acordo com seus interesses e objetivos. Freqüência às atividades culturais, como exposições, apresentações musicais, teatro, cinema palestras, todas com grandes incentivos financeiros na atualidade para pessoas com idade a partir de 65 anos, é uma forma de fugir da rotina e evitar o estresse.
Auxilia muito neste aspecto, uma ocupação que faça a pessoa perceber o quanto é útil e o quanto pode contribuir com seu potencial e seu exemplo para auxiliar outras pessoas, através da prática do voluntariado.
A espiritualidade, o que não implica necessariamente em uma religião específica, mas no exercício diário da bondade, da gentileza, da solidariedade, da generosidade, de ter bom humor, alegria e ver o divino de cada ser humano, de crer em algo que transcende à vida e à matéria são práticas que levam o indivíduo a ter uma vida mais feliz.
Fortalecer as emoções, cercando-se de pessoas queridas, sem ser intolerante, considerando as diferenças e preferências de cada idade, fortalece os vínculos familiares, o que além de saudável é produtivo, pois há intercâmbio destas características específicas, com as quais os jovens vão se educando para reproduzirem estes modelos no futuro.
Associando-se a tudo isto, um fator fundamental não pode ser esquecido, que é a visita regular ao médico, com realização de exames periódicos para avaliar as condições físicas e prevenir enfermidades futuras, além de tratar as já existentes, quer através de medicamentos prescritos ou pela simples mudança de hábitos que é difícil em certos casos, mas que tem que ser encarados como possíveis.
Com o avanço da medicina, que produz em curto espaço de tempo novas descobertas, novas técnicas, novos medicamentos, a perspectiva é que a longevidade aumente, fazendo com que a média de vida que já foi muito baixa e hoje é de 70 a 72 anos, chegue aos 100 anos.
É evidente que não se chegará aos 100 anos, ou mesmo aos 70 sem nenhuma limitação ou fragilidade, porém é possível melhorar em muito, dependendo do grau de responsabilidade e consciência de cada um, visto que cada indivíduo envelhece como viveu.
Afirmamos, então, que a velhice que queremos é responsabilidade própria, pois somos o produto de nossas escolhas.
Os velhos de hoje, certamente, são diferentes daqueles de 30, 40 anos atrás.
Estas diferenças aparecem não só no aspecto externo, cuja aparência é cuidada, tratada e onde se percebe que a vaidade, a auto-estima estão presentes, mas no aspecto interno, subjetivo.
Não pensam como velhos, como seres na última etapa da vida, acomodados, à espera da morte. São pessoas ativas, empreendedoras, atualizadas, dinâmicas, que buscam novos paradigmas, superam limites e não aceitam o antigo estereotipo.
Uma velhice saudável, ativa, se constrói ao longo da vida, de acordo com o modo de viver de cada indivíduo.
É preciso ganhar tempo e não esperar que ela chegue para assumir determinadas posturas, ou para tomar contato com a nova realidade, pois se envelhece a partir do nascimento. Portanto, é um processo gradativo e sistemático.
É necessário, portanto educar a criança, o jovem para ter uma vida saudável, com hábitos que favoreçam a saúde e promovam a qualidade de vida, pois a maneira como chegarão à velhice é sua responsabilidade.
Cada ser humano deve planejar a velhice, como planeja as férias escolares, a poupança ou outro acontecimento importante.
Temos responsabilidade sobre as escolhas que fazemos e estas terão reflexo no futuro. Não é possível almejar uma velhice com saúde, apesar das limitações e imposições naturais e características da fase, se durante a fase adulta, a pessoa se comporta de modo diverso, alimentando-se mal, praticando excessos, fumando, bebendo, tendo vida sedentária.
A velhice se prepara ao longo da vida, tomando uma série de precauções, de cuidados que certamente serão determinantes. O futuro, portanto, é resultado do agora.
Estes cuidados essenciais são: Bons hábitos alimentares, o que pressupõe alimentação balanceada, com frutas, legumes, carne de frango, peixes e diminuição de gordura, sal, açúcar e carne vermelha além de evitar gorduras saturadas, que são muito prejudiciais à saúde.
É fundamental a prática regular de exercícios físicos, pelo menos uma hora. Não importa a atividade, se caminhada, natação, hidroginástica, musculação, ioga ou pilates.
O que tem que ser considerado é o gosto de cada um e o que melhor lhe favorece.
Não podemos encarar o homem de forma fracionada, e sim como ser integral, considerando os aspectos físico, mental, espiritual e social. Há que se cuidar do todo. É importante manter o cérebro ativo, através da leitura de livros, revistas, jornais, exercícios de palavras cruzadas, aprendizagem de informática, de idiomas, da interação com outros indivíduos com interesses semelhantes inserindo-se nos grupos de acordo com seus interesses e objetivos. Freqüência às atividades culturais, como exposições, apresentações musicais, teatro, cinema palestras, todas com grandes incentivos financeiros na atualidade para pessoas com idade a partir de 65 anos, é uma forma de fugir da rotina e evitar o estresse.
Auxilia muito neste aspecto, uma ocupação que faça a pessoa perceber o quanto é útil e o quanto pode contribuir com seu potencial e seu exemplo para auxiliar outras pessoas, através da prática do voluntariado.
A espiritualidade, o que não implica necessariamente em uma religião específica, mas no exercício diário da bondade, da gentileza, da solidariedade, da generosidade, de ter bom humor, alegria e ver o divino de cada ser humano, de crer em algo que transcende à vida e à matéria são práticas que levam o indivíduo a ter uma vida mais feliz.
Fortalecer as emoções, cercando-se de pessoas queridas, sem ser intolerante, considerando as diferenças e preferências de cada idade, fortalece os vínculos familiares, o que além de saudável é produtivo, pois há intercâmbio destas características específicas, com as quais os jovens vão se educando para reproduzirem estes modelos no futuro.
Associando-se a tudo isto, um fator fundamental não pode ser esquecido, que é a visita regular ao médico, com realização de exames periódicos para avaliar as condições físicas e prevenir enfermidades futuras, além de tratar as já existentes, quer através de medicamentos prescritos ou pela simples mudança de hábitos que é difícil em certos casos, mas que tem que ser encarados como possíveis.
Com o avanço da medicina, que produz em curto espaço de tempo novas descobertas, novas técnicas, novos medicamentos, a perspectiva é que a longevidade aumente, fazendo com que a média de vida que já foi muito baixa e hoje é de 70 a 72 anos, chegue aos 100 anos.
É evidente que não se chegará aos 100 anos, ou mesmo aos 70 sem nenhuma limitação ou fragilidade, porém é possível melhorar em muito, dependendo do grau de responsabilidade e consciência de cada um, visto que cada indivíduo envelhece como viveu.
Afirmamos, então, que a velhice que queremos é responsabilidade própria, pois somos o produto de nossas escolhas.
MEMÓRIA
O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e readquirir idéias. A memória surge como um processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as solicitamos.
No primeiro momento do processo de memorização, isto é, na recepção da informação, entram os cinco sentidos, ou seja, a audição, tato, paladar visão e olfato, captando os mínimos detalhes percebidos pelos sentidos e enviando ao cérebro esta mensagem.
O cérebro as seleciona, armazena e descarta as demais informações. O importante para memorizar é a atenção, pois armazenamos aquilo que prestamos atenção, que nos interessa.
Segundo Augusto Cury, psiquiatra que se dedicou a estudar os fenômenos da memória e desenvolveu uma teoria própria, na memória humana tudo é registrado automaticamente, através de um fenômeno denominado RAM (Registro Automático de Memória). Os fenômenos com mais carga emocional são registrados de imediato e são aqueles que recordamos com mais freqüência. Refere-se, ainda, à Memória Existencial(ME) que representa o passado,e a Memória de uso contínuo (MUC) é a mais utilizada no dia a dia.
Os jovens gravam com mais facilidade, porque tem mais interesse.
A diminuição da memória no idoso é motivo de preocupação e angústia, por falta de mais informações a respeito.
Os idosos, que muitas vezes parecem perder o interesse pela vida, pelo que o cerca, sem perceber que sempre é tempo de aprender, de estimular o cérebro, apresentam maior dificuldade. È preciso mudar os hábitos, para com isto treinar o cérebro, exercita-lo, tal qual exercitamos outras partes do corpo. O novo, o diferente prende mais a atenção de cada um e com isto torna-se mais fácil memorizar.
É importante utilizar-se de recursos que beneficiarão a memória, entre eles citamos o uso de uma agenda, procurar usar a técnica de associação, ler bastante, assistir um filme e prestar atenção para contá-lo para alguém, pois não adianta aprender e guardar tudo para si, porque gera um acúmulo de informações, o que poderá contribuir para causar estresse. Também deve fazer palavras cruzadas, assistir um programa de televisão (o que não é passar muitas horas sentada só assistindo e não se movimentar, recebendo tudo pronto, sem estimular a imaginação) e comenta-lo com um familiar ou uma pessoa amiga.
É de vital importância manter a atenção ativa. Para isso deve-se transformar ações rotineiras em desafios, como por exemplo, fazer as compras semanais no supermercado mais distante, diferente do habitual, onde as mercadorias estão dispostas de maneira diferente, fazer novos trajetos, experimentar temperos diversos, ler um jornal que não seja o de todo dia, ouvir rádio, jogar com amigos, fazer trabalhos manuais, participar de grupos onde intensificando e diversificando as relações sociais.
Para manter um arquivo mental eficiente que nos permita recordar com facilidade, devemos usar os sentidos e a atenção, como já citamos anteriormente.
Entre os fatores que influem na perda da memória estão a diabete, a qualidade do sangue, a depressão, a utilização de ansiolíticos, as tristezas, crise financeira, crise existencial, aposentadoria, perdas, saída dos filhos de casa o que denominamos de “síndrome do ninho vazio” e enfermidades como o Mal de Alzheimer.
É necessário que a pessoa tenha disposição para viver de forma saudável, interagir, aceitar desafios, realizar novas aprendizagens, não ter medo do novo, criar hábitos novos, sair da rotina, praticar exercícios físicos e que possibilitem exercitar mais o cérebro. Tudo isto visa além de beneficiar a memória, melhorar a qualidade de vida o que sem dúvida contribuiu para a pessoa sentir-se mais integrada ao meio, o que eleva a autoestima e a faz viver mais feliz.
Bibliografia- Essencial- Cuide de sua Memória por Ana Alvarez.
Editora Nova Cultural Ltda.
O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e readquirir idéias. A memória surge como um processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as solicitamos.
No primeiro momento do processo de memorização, isto é, na recepção da informação, entram os cinco sentidos, ou seja, a audição, tato, paladar visão e olfato, captando os mínimos detalhes percebidos pelos sentidos e enviando ao cérebro esta mensagem.
O cérebro as seleciona, armazena e descarta as demais informações. O importante para memorizar é a atenção, pois armazenamos aquilo que prestamos atenção, que nos interessa.
Segundo Augusto Cury, psiquiatra que se dedicou a estudar os fenômenos da memória e desenvolveu uma teoria própria, na memória humana tudo é registrado automaticamente, através de um fenômeno denominado RAM (Registro Automático de Memória). Os fenômenos com mais carga emocional são registrados de imediato e são aqueles que recordamos com mais freqüência. Refere-se, ainda, à Memória Existencial(ME) que representa o passado,e a Memória de uso contínuo (MUC) é a mais utilizada no dia a dia.
Os jovens gravam com mais facilidade, porque tem mais interesse.
A diminuição da memória no idoso é motivo de preocupação e angústia, por falta de mais informações a respeito.
Os idosos, que muitas vezes parecem perder o interesse pela vida, pelo que o cerca, sem perceber que sempre é tempo de aprender, de estimular o cérebro, apresentam maior dificuldade. È preciso mudar os hábitos, para com isto treinar o cérebro, exercita-lo, tal qual exercitamos outras partes do corpo. O novo, o diferente prende mais a atenção de cada um e com isto torna-se mais fácil memorizar.
É importante utilizar-se de recursos que beneficiarão a memória, entre eles citamos o uso de uma agenda, procurar usar a técnica de associação, ler bastante, assistir um filme e prestar atenção para contá-lo para alguém, pois não adianta aprender e guardar tudo para si, porque gera um acúmulo de informações, o que poderá contribuir para causar estresse. Também deve fazer palavras cruzadas, assistir um programa de televisão (o que não é passar muitas horas sentada só assistindo e não se movimentar, recebendo tudo pronto, sem estimular a imaginação) e comenta-lo com um familiar ou uma pessoa amiga.
É de vital importância manter a atenção ativa. Para isso deve-se transformar ações rotineiras em desafios, como por exemplo, fazer as compras semanais no supermercado mais distante, diferente do habitual, onde as mercadorias estão dispostas de maneira diferente, fazer novos trajetos, experimentar temperos diversos, ler um jornal que não seja o de todo dia, ouvir rádio, jogar com amigos, fazer trabalhos manuais, participar de grupos onde intensificando e diversificando as relações sociais.
Para manter um arquivo mental eficiente que nos permita recordar com facilidade, devemos usar os sentidos e a atenção, como já citamos anteriormente.
Entre os fatores que influem na perda da memória estão a diabete, a qualidade do sangue, a depressão, a utilização de ansiolíticos, as tristezas, crise financeira, crise existencial, aposentadoria, perdas, saída dos filhos de casa o que denominamos de “síndrome do ninho vazio” e enfermidades como o Mal de Alzheimer.
É necessário que a pessoa tenha disposição para viver de forma saudável, interagir, aceitar desafios, realizar novas aprendizagens, não ter medo do novo, criar hábitos novos, sair da rotina, praticar exercícios físicos e que possibilitem exercitar mais o cérebro. Tudo isto visa além de beneficiar a memória, melhorar a qualidade de vida o que sem dúvida contribuiu para a pessoa sentir-se mais integrada ao meio, o que eleva a autoestima e a faz viver mais feliz.
Bibliografia- Essencial- Cuide de sua Memória por Ana Alvarez.
Editora Nova Cultural Ltda.
CUIDADOS COM O CORAÇÃO
As doenças cardíacas que antigamente atacavam só os homens, também atingem as mulheres. Homens e mulheres devem conscientizar-se sobre a realidade das doenças cardiovasculares no Brasil, onde ocorre cerca de 300 mil óbitos, o correspondente a 820 óbitos dia. Pesquisas apontam que em 2020 corresponderá a 40% de todas as mortes do mundo. É uma das três maiores causas de internação hospitalar.
Os maiores fatores de risco são a hipertensão arterial, obesidade, fumo, estresse, vida sedentária, diabete, idade superior a 55 anos para homens e 65 para mulheres, história familiar de doença cardiovascular prematura, anfetaminas, colesterol descontrolado.
Os sintomas são angina (dor difusa no peito) cansaço e dispnéia desproporcional ao esforço realizado, palpitações, tonturas e síncope (desmaio), além de isquemia silenciosa, infarto agudo do miocárdio, morte súbita.
É importante visitar regularmente o médico, ter uma vida saudável, com alimentação correta, atividade física e mudança de hábitos. Evitar bebidas alcoólicas, manter o colesterol sob controle, sendo que os níveis de colesterol aceitáveis, acima dos 50 anos, é de 180 a 220 mg/ dl.
Colesterol é o tipo de gordura que nosso organismo produz e que é transportado pela corrente sanguínea.
Os triglicerídeos que se referem à gordura de origem vegetal e que fornecem a energia que necessitamos para viver, também devem se manter em níveis idéias (menos de 150/ dl.
O controle alimentar se dá com o consume de legumes, verduras, frutas, proteínas e carboidratos distribuídos nas refeições de forma equilibrada, diminuição do uso do sal e do açúcar e gorduras saturadas, consumo de derivados de leite desnatado.
Paralelo ao controle alimentar é necessária atividade física pelo menos três vezes por semana de 40 a 60 minutos. Também eliminar o fumo, que nas mulheres, associado ao anticoncepcional aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
No Brasil, cerca de 30% da população adulta está com obesidade ou sobrepeso, o que corresponde a 27 milhões de pessoas. É possível que cada pessoa o cálculo de seu IMC (Índice de Massa Corporal) que lhe indicará se está normal, com sobrepeso, obesidade ou obesidade mórbida. Um outro dado é verificar a circunferência abdominal que não deve ser superior a 88 cm nas mulheres.
O diabete é um dos maiores fatores de risco, mesmo quando sob controle, por isto é necessário acompanhamento médico constante, e evitar a exposição aos outros fatores de risco como álcool, fumo, obesidade, sedentarismo, colesterol alto.
A diabete, além dos problemas cardiovasculares, pode levar à cegueira, doenças renais, nervosas, amputação de membros.
No tipo de vida da atualidade, com muitas pressões, solicitações e informações, concorrência acirrada no mercado de trabalho, problemas familiares, dificuldades de relacionamento, não aceitação da idade cronológica, dificuldades financeiras, desconforto ou falta de preparação adequada para a aposentadoria, mitos e fantasias característicos da terceira idade, pela perda de um ente querido, enfim, por uma gama extensa de fatores, isolados ou concomitantes, as pessoas chegam a uma situação de estresse, que é uma sobrecarga física, química, emocional, ambiental da maior relevância como fator causador de doenças cardiovasculares, porque quando agudo desencadeia a elevação de outros fatores, simultaneamente, como a hipertensão, o tabagismo, o aumento do colesterol. Isto ocorre, justamente porque o ser humano tem que ser considerado em seu aspecto físico e emocional que não são dissociados.
É importantíssimo o controle do estresse, procurando desenvolver novos hábitos, atividades prazerosas, relaxantes, como massagem, meditação, acupuntura, atividades de lazer, como música, canto coral, cinema, leitura, teatro, passeios orientados, etc.
A atividade física regular contribui para a diminuição do estresse, para a baixa do colesterol e a diminuição do risco das doenças, para o controle do peso, fortalecimento do coração, pulmões, ossos e músculos, controle da pressão, combate à insônia, e aumento da sensação de bem estar pela liberação de hormônio.
Faz-se necessário o cuidado e o controle simultâneo de todos os fatores, que associados multiplicam o grau de risco, causando danos sérios à saúde, com comprometimento de vários sentidos e /ou órgãos, ocasionando a morte.
É preciso entender que cuidar bem do coração não é sinônimo de tomar medicamento quando tiver problema, mas levar uma vida saudável para evitar que os problemas apareçam, ou ainda se constatada a sua existência, associar o medicamento a uma série de cuidados que beneficiarão o paciente, melhorando sua qualidade de vida, seu desempenho, sua estabilidade emocional, enfim, sua saúde física e mental.
Fonte:
Palestra do Médico Paulo Inácio Lemos Macedo- 14.04.2007- SEST-SENAT
Essencial - Um guia Prático de Alimentação e Saúde número 20, Editora Nova Cultural Ltda.
As doenças cardíacas que antigamente atacavam só os homens, também atingem as mulheres. Homens e mulheres devem conscientizar-se sobre a realidade das doenças cardiovasculares no Brasil, onde ocorre cerca de 300 mil óbitos, o correspondente a 820 óbitos dia. Pesquisas apontam que em 2020 corresponderá a 40% de todas as mortes do mundo. É uma das três maiores causas de internação hospitalar.
Os maiores fatores de risco são a hipertensão arterial, obesidade, fumo, estresse, vida sedentária, diabete, idade superior a 55 anos para homens e 65 para mulheres, história familiar de doença cardiovascular prematura, anfetaminas, colesterol descontrolado.
Os sintomas são angina (dor difusa no peito) cansaço e dispnéia desproporcional ao esforço realizado, palpitações, tonturas e síncope (desmaio), além de isquemia silenciosa, infarto agudo do miocárdio, morte súbita.
É importante visitar regularmente o médico, ter uma vida saudável, com alimentação correta, atividade física e mudança de hábitos. Evitar bebidas alcoólicas, manter o colesterol sob controle, sendo que os níveis de colesterol aceitáveis, acima dos 50 anos, é de 180 a 220 mg/ dl.
Colesterol é o tipo de gordura que nosso organismo produz e que é transportado pela corrente sanguínea.
Os triglicerídeos que se referem à gordura de origem vegetal e que fornecem a energia que necessitamos para viver, também devem se manter em níveis idéias (menos de 150/ dl.
O controle alimentar se dá com o consume de legumes, verduras, frutas, proteínas e carboidratos distribuídos nas refeições de forma equilibrada, diminuição do uso do sal e do açúcar e gorduras saturadas, consumo de derivados de leite desnatado.
Paralelo ao controle alimentar é necessária atividade física pelo menos três vezes por semana de 40 a 60 minutos. Também eliminar o fumo, que nas mulheres, associado ao anticoncepcional aumenta o risco de doenças cardiovasculares.
No Brasil, cerca de 30% da população adulta está com obesidade ou sobrepeso, o que corresponde a 27 milhões de pessoas. É possível que cada pessoa o cálculo de seu IMC (Índice de Massa Corporal) que lhe indicará se está normal, com sobrepeso, obesidade ou obesidade mórbida. Um outro dado é verificar a circunferência abdominal que não deve ser superior a 88 cm nas mulheres.
O diabete é um dos maiores fatores de risco, mesmo quando sob controle, por isto é necessário acompanhamento médico constante, e evitar a exposição aos outros fatores de risco como álcool, fumo, obesidade, sedentarismo, colesterol alto.
A diabete, além dos problemas cardiovasculares, pode levar à cegueira, doenças renais, nervosas, amputação de membros.
No tipo de vida da atualidade, com muitas pressões, solicitações e informações, concorrência acirrada no mercado de trabalho, problemas familiares, dificuldades de relacionamento, não aceitação da idade cronológica, dificuldades financeiras, desconforto ou falta de preparação adequada para a aposentadoria, mitos e fantasias característicos da terceira idade, pela perda de um ente querido, enfim, por uma gama extensa de fatores, isolados ou concomitantes, as pessoas chegam a uma situação de estresse, que é uma sobrecarga física, química, emocional, ambiental da maior relevância como fator causador de doenças cardiovasculares, porque quando agudo desencadeia a elevação de outros fatores, simultaneamente, como a hipertensão, o tabagismo, o aumento do colesterol. Isto ocorre, justamente porque o ser humano tem que ser considerado em seu aspecto físico e emocional que não são dissociados.
É importantíssimo o controle do estresse, procurando desenvolver novos hábitos, atividades prazerosas, relaxantes, como massagem, meditação, acupuntura, atividades de lazer, como música, canto coral, cinema, leitura, teatro, passeios orientados, etc.
A atividade física regular contribui para a diminuição do estresse, para a baixa do colesterol e a diminuição do risco das doenças, para o controle do peso, fortalecimento do coração, pulmões, ossos e músculos, controle da pressão, combate à insônia, e aumento da sensação de bem estar pela liberação de hormônio.
Faz-se necessário o cuidado e o controle simultâneo de todos os fatores, que associados multiplicam o grau de risco, causando danos sérios à saúde, com comprometimento de vários sentidos e /ou órgãos, ocasionando a morte.
É preciso entender que cuidar bem do coração não é sinônimo de tomar medicamento quando tiver problema, mas levar uma vida saudável para evitar que os problemas apareçam, ou ainda se constatada a sua existência, associar o medicamento a uma série de cuidados que beneficiarão o paciente, melhorando sua qualidade de vida, seu desempenho, sua estabilidade emocional, enfim, sua saúde física e mental.
Fonte:
Palestra do Médico Paulo Inácio Lemos Macedo- 14.04.2007- SEST-SENAT
Essencial - Um guia Prático de Alimentação e Saúde número 20, Editora Nova Cultural Ltda.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
NÚCLEO DE ESTUDOS SOBRE A MATURIDADE
O CETRES mantém desde a sua criação inúmeras oficinas visando atendimento do idoso, sua inclusão na sociedade, sua valorização, sua conscientização sobre a etapa de vida vivenciada e a prevenção de moléstias características da idade, através de estudos e orientações.
Dentre as várias práticas, surgiu o Grupo de Estudos , hoje denominado Núcleo de Estudos sobre a Maturidade cuja clientela inicial era os acadêmicos de psicologia e visava dar-lhes suporte para o exercício do estágio na área, visto a carência de profissionais ,com especialização disponíveis e também face à escassa bibliografia.
Posteriormente, por questões relativas ao desenvolvimento da carga horária do curso pelos estagiários, o grupo esvaziou-se destes futuros profissionais, passando, então, a ser aberto à comunidade em geral, para pessoas com interesse em desenvolver assuntos relacionados à à terceira idade.
Ampliou-se a clientela, porém desvirtuou-se do objetivo inicial, pois face aos diferentes níveis de escolaridade dos participantes do grupo, o mesmo perdeu sua característica e o objetivo inicial de estudos, aprofundamento e produção científica não foi alcançado.
Em 2007 o grupo deverá funcionar de maneira diversa da que vinha sendo desenvolvida até 2006, restringindo-se o número de participantes,para possibilitar a consecução dos objetivos.
Inicialmente, em um primeiro encontro após apresentação e entrosamento entre os participantes serão colhidos os assuntos de interesse dos mesmos para serem estudados no decorrer do ano.
Para melhor estruturação do mesmo em uma reunião inicial foi sugerido que a cada reunião seja feito um memorial com todos os assuntos abordados, discutidos, as respectivas conclusões, sugestões, bem como todo e qualquer auxílio que for buscado para complementação dos referidos estudos, citações e outras fontes de enriquecimento, visando embasar a produção textual a ser realizada.
2. OBJETIVOS
_Possibilitar através de estudo em grupo, a discussão de temas relacionados ao processo de envelhecimento;
_Subsidiar o trabalho de acadêmicos, voluntários e comunidade em geral envolvidos com o trabalho de pessoas da Terceira Idade;
_Conscientizar as pessoas sobre esta etapa da vida, salientando a importância da prevenção de patologias características da Terceira Idade;
_Oferecer através de estudos e orientações um espaço para aprofundamento das questões relacionadas às condições de vida desta faixa etária;
_Divulgar a partir do estudo e discussões realizadas material elaborado pelo grupo à comunidade em geral;
_Desmistificar esta etapa da vida. -Mitos e Preconceitos
3. METODOLOGIA
_Será disponibilizado previamente material para leitura a todos os participantes; (texto pequeno);
_Dividir o grupo em duplas ou trios para leitura;
_Destacar 3 ou 4 palavras-chaves no texto e elaborar,produzir um novo texto a partir das leituras e conclusões obtidas;
_Os participantes deverão ler em casa o texto e se tiverem interesse poderão pesquisar sobre o assunto em outras fontes (revistas, jornais, internet)
_ Será escolhido por sorteio dentre os participantes, a cada encontro, um participante para elaborar o Memorial do encontro.(registro do estudo realizado)
4. CONTEÙDOS
_Os temas e textos serão sugeridos e trazidos pelo grupo e entregues à coordenação que providenciará a multiplicação dos textos e escolherá qual o mais adequado para estudo.
5. PRUDUÇÃO TEXTUAL
_De posse dos trabalhos dos grupos mais o memorial, a coordenação construirá um texto novo que será apresentado ao grupo no próximo encontro para concordância ou complementação do mesmo.
6.PERÍODO
_Encontros quinzenais- quartas-feiras (14h às 16 h) Início 14.03.2007
7. LOCAL
_CETRES- Centro de extensão em atenção à Terceira Idade
Avenida Domingos de Almeida 3150 sala 5
8. RECURSOS
-textos,livros, palestrantes
9.AVALIAÇÃO
_10 a 15 minutos- final
_avaliação das atividades desenvolvidas (metodologia, dinâmica, sugestões)
_ Leitura do Memorial
10. COORDENAÇÃO
_ Psicóloga Sulanita Caldeira de Arruda
11.COMPONENTES DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A MATURIDADE
- 2007 E 2008
Eloiza Helena da Silva Carvalho
Izabel Laguna
João Carlos Braga Jantzen
Kellen Cristina Volz
Maria Marlene Ramos
Nelita
Noeli Massaú
Isabel C.S.Vargas(Redação dos Textos)
O CETRES mantém desde a sua criação inúmeras oficinas visando atendimento do idoso, sua inclusão na sociedade, sua valorização, sua conscientização sobre a etapa de vida vivenciada e a prevenção de moléstias características da idade, através de estudos e orientações.
Dentre as várias práticas, surgiu o Grupo de Estudos , hoje denominado Núcleo de Estudos sobre a Maturidade cuja clientela inicial era os acadêmicos de psicologia e visava dar-lhes suporte para o exercício do estágio na área, visto a carência de profissionais ,com especialização disponíveis e também face à escassa bibliografia.
Posteriormente, por questões relativas ao desenvolvimento da carga horária do curso pelos estagiários, o grupo esvaziou-se destes futuros profissionais, passando, então, a ser aberto à comunidade em geral, para pessoas com interesse em desenvolver assuntos relacionados à à terceira idade.
Ampliou-se a clientela, porém desvirtuou-se do objetivo inicial, pois face aos diferentes níveis de escolaridade dos participantes do grupo, o mesmo perdeu sua característica e o objetivo inicial de estudos, aprofundamento e produção científica não foi alcançado.
Em 2007 o grupo deverá funcionar de maneira diversa da que vinha sendo desenvolvida até 2006, restringindo-se o número de participantes,para possibilitar a consecução dos objetivos.
Inicialmente, em um primeiro encontro após apresentação e entrosamento entre os participantes serão colhidos os assuntos de interesse dos mesmos para serem estudados no decorrer do ano.
Para melhor estruturação do mesmo em uma reunião inicial foi sugerido que a cada reunião seja feito um memorial com todos os assuntos abordados, discutidos, as respectivas conclusões, sugestões, bem como todo e qualquer auxílio que for buscado para complementação dos referidos estudos, citações e outras fontes de enriquecimento, visando embasar a produção textual a ser realizada.
2. OBJETIVOS
_Possibilitar através de estudo em grupo, a discussão de temas relacionados ao processo de envelhecimento;
_Subsidiar o trabalho de acadêmicos, voluntários e comunidade em geral envolvidos com o trabalho de pessoas da Terceira Idade;
_Conscientizar as pessoas sobre esta etapa da vida, salientando a importância da prevenção de patologias características da Terceira Idade;
_Oferecer através de estudos e orientações um espaço para aprofundamento das questões relacionadas às condições de vida desta faixa etária;
_Divulgar a partir do estudo e discussões realizadas material elaborado pelo grupo à comunidade em geral;
_Desmistificar esta etapa da vida. -Mitos e Preconceitos
3. METODOLOGIA
_Será disponibilizado previamente material para leitura a todos os participantes; (texto pequeno);
_Dividir o grupo em duplas ou trios para leitura;
_Destacar 3 ou 4 palavras-chaves no texto e elaborar,produzir um novo texto a partir das leituras e conclusões obtidas;
_Os participantes deverão ler em casa o texto e se tiverem interesse poderão pesquisar sobre o assunto em outras fontes (revistas, jornais, internet)
_ Será escolhido por sorteio dentre os participantes, a cada encontro, um participante para elaborar o Memorial do encontro.(registro do estudo realizado)
4. CONTEÙDOS
_Os temas e textos serão sugeridos e trazidos pelo grupo e entregues à coordenação que providenciará a multiplicação dos textos e escolherá qual o mais adequado para estudo.
5. PRUDUÇÃO TEXTUAL
_De posse dos trabalhos dos grupos mais o memorial, a coordenação construirá um texto novo que será apresentado ao grupo no próximo encontro para concordância ou complementação do mesmo.
6.PERÍODO
_Encontros quinzenais- quartas-feiras (14h às 16 h) Início 14.03.2007
7. LOCAL
_CETRES- Centro de extensão em atenção à Terceira Idade
Avenida Domingos de Almeida 3150 sala 5
8. RECURSOS
-textos,livros, palestrantes
9.AVALIAÇÃO
_10 a 15 minutos- final
_avaliação das atividades desenvolvidas (metodologia, dinâmica, sugestões)
_ Leitura do Memorial
10. COORDENAÇÃO
_ Psicóloga Sulanita Caldeira de Arruda
11.COMPONENTES DO GRUPO DE ESTUDOS SOBRE A MATURIDADE
- 2007 E 2008
Eloiza Helena da Silva Carvalho
Izabel Laguna
João Carlos Braga Jantzen
Kellen Cristina Volz
Maria Marlene Ramos
Nelita
Noeli Massaú
Isabel C.S.Vargas(Redação dos Textos)
O QUE É O CETRES?
O CETRES é um programa de Extensão da Universidade Católica de Pelotas-UCPEL, caracterizando-se como uma atividade comunitária, com o objetivo de desenvolver ações educativas e socioculturais para a promoção da terceira idade. O programa envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais,buscando integrar ensino-pesquisa-extensão.
Desenvolvem-se diversas atividades em formato de oficinas, oportunizando a inserção de idosos em variadas atividades que promovem o desenvolvimento de habilidades, socialização,melhoria da qualidade de vida e elevação da auto-estima.
Oficinas desenvolvidas:
Oficina do corpo
Oficina de informática
Oficina de música
Oficina de trabalhos manuais- Tricô, crochê, pintura em madeira
Oficina de línguas
Oficina de orientação e apoio
Oficina de cinema (sala de vídeos)
Atendimento psicológico individual e em grupo
Palestras Mensais
Núcleo de Estudos sobre a Maturidade
O CETRES é um programa de Extensão da Universidade Católica de Pelotas-UCPEL, caracterizando-se como uma atividade comunitária, com o objetivo de desenvolver ações educativas e socioculturais para a promoção da terceira idade. O programa envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais,buscando integrar ensino-pesquisa-extensão.
Desenvolvem-se diversas atividades em formato de oficinas, oportunizando a inserção de idosos em variadas atividades que promovem o desenvolvimento de habilidades, socialização,melhoria da qualidade de vida e elevação da auto-estima.
Oficinas desenvolvidas:
Oficina do corpo
Oficina de informática
Oficina de música
Oficina de trabalhos manuais- Tricô, crochê, pintura em madeira
Oficina de línguas
Oficina de orientação e apoio
Oficina de cinema (sala de vídeos)
Atendimento psicológico individual e em grupo
Palestras Mensais
Núcleo de Estudos sobre a Maturidade
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