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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MOVIMENTO

                                 
                                           Músculos em forma, cérebro saudável.

                 Não é raro os pais se queixarem das crianças que não sossegam, querem correr, brincar e pular como se isso fosse um erro. O movimento, o exercício físico é fundamental, junto com uma boa alimentação para ter um corpo saudável e, principalmente sem excesso de peso. Essa regra vale desde a infância até a terceira idade.
            A vida moderna contribui para o sedentarismo. Com as inúmeras facilidades, além do aumento da tecnologia há uma tendência, tanto da criança, quanto o adulto ou o idoso de fazerem menos exercícios.
            Isto se constitui em um erro, vindo em prejuízo do indivíduo, pois o exercício físico estimula não só o corpo com o fortalecimento dos músculos, do coração, mas também o cérebro.  
            A prática habitual de exercícios físicos pode refrear o declínio intelectual na velhice, promove a redução da produção de cortisol, o hormônio que causa estresse e que a longo prazo prejudica o cérebro. Podem ainda diminuir a depressão e aumentar a sensação de bem- estar.
            Os pesquisadores verificaram que atividades físicas e mentais estão associadas. Se a criança que se movimenta mais tem melhor desempenho na escola, é mais segura e absorvem melhor novos estímulos, no idoso, o exercício aumenta a autoestima, o fortalecimento muscular, proporciona maior segurança na locomoção evitando assim quedas, fraturas, que são muito freqüentes nesta idade, além de proporcionar mais lucidez (pela melhor oxigenação do coração e do cérebro) e mais facilidade de assimilar coisas novas.
            Um dado importante é escolher a atividade física de acordo com o gosto de cada um, o que gera experiência de sucesso, pois feito com gosto e empenho.
            Depoimentos de esportistas falam que a atividade realizada proporciona um sentimento de bem-estar. Em função desse resultado a atividade física é usada nos dias atuais com sucesso, no tratamento de transtornos psíquicos.
            No caso dos idosos que é o nosso objeto de estudo, a partir dos sessenta anos há possibilidade de desenvolvimento de enfermidades como o Alzheimer, risco esse que pode ser amenizado por um modo de vida ativo, combinado com alimentação saudável, estímulo da rede de relacionamentos, e da prática de exercícios físicos que se apresenta como o mais adequado para manter a atividade cognitiva por mais tempo..
            Interessante salientar que em estudos realizados, os indivíduos ativos têm melhores resultados em quesitos como atenção, memória e capacidade intelectual. Conseguem memorizar mais informações, as processam melhor e demoram mais a se cansar.
            O exercício protege contra infartos, diabetes, osteoporose. Melhores condições físicas retardam o declínio mental.
            O desenvolvimento do cérebro dura a vida toda, então é aconselhável manter bons hábitos sempre, ou seja, exercitar o corpo e a mente. Cientistas descobriram que a atividade física estimula o crescimento de neurônios em adultos.

O PODER TERAPÊUTICO DOS GRUPOS

                       
             A convivência em grupos é considerada, na atualidade, como importante fator de melhoria de qualidade de vida, longevidade, diminuição do estresse.
A convivência em grupos proporciona alegria, interação, trocas afetivas saudáveis, conhecimento, exercício importante para o cérebro através de aquisições intelectuais possibilitando aos participantes, saúde, felicidade, sentimento de pertencimento, o que é importante para a saúde mental, ou seja, criação de vínculos.
            Esta constatação é aceita, inclusive por médicos que passam a se interessar não só pelas dores do paciente, mas também pelo modo como ele vive, se relaciona, e quais as atividades que possuem para preencher seu dia, para sentir-se vivo, útil, participativo, adquirindo novos hábitos que o auxiliem no processo de envelhecimento para não correr riscos de adquirir enfermidades oriundas do sentimento de abandono, solidão, que são responsáveis pela baixa da imunidade e fragilização.
          Pertencer a vários grupos além de melhorar a saúde física e mental, pelo bem-estar proporcionado torna as trocas mais ricas pela multiplicidade de papéis desempenhados.
            O idoso de hoje, conforme já é constatado em estudos e pesquisas e divulgado na mídia age como protagonista, não mais como alguém colocado em um local de encalhe, inútil, desatualizado.
            È comum participarem de grupos diversos, como de oração, de vários movimentos religiosos, de esportes, academia, de turismo, de entidades de classe, de lazer como leitura, de cinema, de estudos em geral, inclusive informática, de dança em suas diversas modalidades, de aquisição e desenvolvimento de habilidades como música- canto, coral- aprendizado de instrumentos musicais, além de aprendizado de idioma estrangeiro e até de retorno aos estudos formando uma rede maior de relacionamento e proporcionando grande interação entre gerações diversas, o que ocasiona um grande bem estar pela capacidade de interagir com pessoas mais jovens sem preconceito de idade e com os quais pode aprender novas formas de encarar a vida e até as novas tecnologias.
            Para o público feminino amplia-se a gama de oportunidades, pois há muitas mulheres que se reúnem para fins de solidariedade, fazendo tricô, crochê, pintura em tecido, tapeçaria, artesanato, arrecadação de alimentos para distribuir a comunidades carentes.
            Pertencer a grupos é considerado tão importante como atividade física e alimentação para a saúde e para a memória.
            Participar de grupos fortifica, torna-as mais resistentes, menos propensas a contraírem doenças, inclusive gripes,
           Pessoas isoladas são mais fragilizadas e adoecem mais.
            Os grupos ajudam em situações de grande estresse como no caso de perdas pelo fortalecimento de vínculos estabelecidos, pela consistência da relação entre os participantes, que proporcionam um forte apoio emocional.
            É importante, então participar de grupos, aprimorar as relações, viver em harmonia, sem competições acirradas que são motivo de estresse. O objetivo é unir, fortalecer, crescer e dividir problemas, angústias, tristezas que ao serem partilhadas, tornam-se mais leves de serem suportadas. 
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