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terça-feira, 13 de setembro de 2011

XIX CICLO DE PALESTRAS;" A ARTE DO BEM ENVELHECER"

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CENTRO DE EXTENSÃO EM ATENÇÃO
À TERCEIRA IDADE

XIX CICLO DE PALESTRAS
"A ARTE DO BEM EMVELHECER"

V MOSTRA ARTÍSTICO CULTURAL DA MATURIDADE





27 A 30 DE SETEMBRO DE 2011
AUDITÓRIO DOM ANTÔNIO ZATTERA - UCPEL
Félix da Cunha esquina Três de Maio
14 horas


PROGRAMAÇÃO

Dia 27 de setembro de 2011

13h- Credenciamento

14h- Abertura Oficial

14h 30 min- Aprendendo a Arte de Bem Envelhecer
Drª Isabel Clasen Lorenzet

16h - Intervalo

16h 30 min - Alterações  Auditivas na Terceira Idade
Fga. Viviane M. Florisbal

Dia 28 de setembro de 2011

14h - Câncer de Próstata - Como evitar
Dr. Luiz Olímpio Jordão

15h 30 min - Intervalo

16h - Atividade Física e o Envelhecimento Saudável
Prof. José Antônio Coelho Recuero


Dia 29 de setembro de 2011

14h- O Sono na  Terceira Idade
Drª Clarissa Del Piso Castagno

15h 30 min- Intervalo

16h - Diabetes Mellitus: Avanços no Tratamento do Idoso
Enfª Ilânia Braga da Silva

PROGRAMAÇÃO


V MOSTRA ARTÍSTICO CULTURAL DA MATURIDADE

Data: 30 de setembro
Horário: das 14 h às 18 h
Local : Auditório Dom Antônio Zattera(UCPEL)
Ingresso: 1 caixa de leite a ser doado para o Instituto de Menores Dom Antônio Zattera


Mostra de Talentos da Maturidade

Artes Plásticas
Dança
Música
Teatro

Comemoração do DIA DO IDOSO

Baile do Idoso

Data:04 de outubro
Horário: das 15h às 19 horas
Local: Clube Diamantinos
Animação:
Conjunto Os Tamoyos
Ingresso: 1 caixa de leite a ser doado para o Banco de Alimentos Madre Teresa de Calcutá

Patrocínio: Tchê  Farmácias
Apoio: Residencial Geriátrico Dr. Piva

INFORMAÇÕES GERAIS

LOCAL DE REALIZAÇÃO:

AUDITÓRIO DOM ANTÔNIO  ZÁTTERA (UCPEL)
RUA FÉLIX DA CUNHA Nº 408
(ESQUINA RUA TRÊS DE MAIO)
PELOTAS-RS
CEP 96010-000


CLIENTELA:
PESSOAS DE MEIA - IDADE
PESSOAS DE TERCEIRA IDADE
COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
COMUNIDADE EM GERAL


INFORMAÇÕES:

CENTRO DE EXTENSÃO EM ATENÇÃO À TERCEIRA IDADE
CETRES/ UCPEL
AV. DOMINGOS DE ALMEIDA, 3150
PELOTAS-RS-96085-470
FONE:(53) 3228 9273


INSCRIÇÃO
1 CAIXA DE LEITE, A SER DOADO AO INSTITUTO DE MENORES DOM ANTÔNIO ZATTERA


Patrocinadores










NOTICIADO PELO:
http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/2011/09/26/saude-na-terceira-idade-e-tema-de-palestras-durante-toda-a-semana-na-universidade-catolica/

2ª Reunião


Texto estudado

O idoso como protagonista social
A Terceira Idade- Volume 21 nº 46 página 39-53- Julho 2010

Autores: José S. Justo, Doutor em Psicologia
                Adriano da Silva Rozendo, Psicólogo
                Marilene Rodrigues Correa, Mestre em Psicologia


      O idoso antigamente era destituído de qualquer protagonismo social. Morriam mais cedo, o número de idosos era menor.
        A realidade atual é diferente. O aumento da proporção de pessoas idosas na pirâmide social é o indicador da modificação ocorrida, da importância e do peso que os mesmos possuem no contexto social atual.
        O objetivo dos autores no trabalho foi de mapear a situação dos idosos,, como ele é tratado, a sua participação no cenário social, o papel dos Conselhos de Idosos,
        A questão dos idosos antes era considerada sob o aspecto dos gastos que causavam levando em conta o aspecto previdenciário, ou seja, gastos com aposentadoria, pensões e com a saúde. Hoje, além destas, pela presença maciça de idosos no cenário urbano,, pelo novo comportamento que apresenta, pelas posições assumidas, que mostram uma nova forma de viver, de relacionar-se, de valorizar-se, a sociedade passou a ter um novo olhar.
        O idoso não só pesa na economia, mas passou a significar muito como consumidor. Bobagem seria não considerar isso, Então o mercado direcionou-se para um segmento que gasta em alimentação, vestuário, saúde, lazer, cultura, entretenimento.
        O retrato do idoso hoje expressa alguém que atua socialmente, influencia que está ao seu redor, interage passando experiência e sabedoria, daí a utilização do termo utilizado “protagonismo social”. Não fica apenas como alguém que assiste, mas sim como participante, podendo se constituir ora em principal, ora coadjuvante, mas não mais como alguém sem voz.
        Isto implica na atuação, interação, convivência e sensação de pertencimento que é um sentimento extremamente benéfico para a saúde emocional e física do idoso.
        Os idosos atuam, interagem, vivem no aqui e agora, porém não se deixando sucumbir aos apelos do mundo consumista, líquido e fugaz , ao contrário agem com a sabedoria que o tempo lhes concedeu atuando , mas preservando atitudes sensatas, apreciando as coisas duráveis, permanentes criando territórios com os quais se identificam.
        O perfil do idoso atual é indicativo de um ser consciente, esclarecido, pró-ativo, participativo, flexível, aberto às mudanças, tolerante, capaz de interagir com os de sua geração assim como com os mais jovens.
        Não podemos esquecer que tomamos por base sempre o idoso saudável, que não foi atingido por enfermidades ou patologias que possam tirar-lhes a autonomia, a mobilidade, a sanidade, o livre arbítrio.




Os conselhos dos Idosos

Não há um único modelo de conselho.
Podem diferir quanto à:
Composição;
Forma de seleção de seus membros;
Às suas competências;


Categorias:
Vinculados a programas e serviços governamentais específicos: distribuição de merenda escolar, alimentos, aleitamento;

Vinculados a unidades prestadoras de serviços: Unidades hospitalares


Conselhos Temáticos: Defesa dos direitos dos
Idosos, das mulheres, dos deficientes,


Conselhos setoriais: Voltados Para a formulação, a implementação e o monitoramento de políticas públicas presentes nas esferas administrativas:
Conselhos da Saúde, Educação e Assistência Social

Com relação ao Conselho do Idoso, vale ressaltar que não há menção, na legislação federal que disciplina a matéria, que dê garantia a cerca da participação dos próprios idosos no Conselho em questão.
Alguns conselhos ao criarem o próprio regimento é que passam a garantir cotas para os idosos.

           As questões previstas, em geral são de natureza protecionista, assistenciais, não no sentido de garantir uma participação ativa.
          As concepções de participação ali inseridas denotam uma velhice bastante limitada, digna de cuidados e tutela.
         Existe, realmente, uma parcela condizente com esta idéia, porém não é a totalidade.
         Hoje temos a forte presença de atores sociais idosos, contribuindo com o fortalecimento da economia brasileira, com a renda familiar, participando no mercado de trabalho e em Conselhos Municipais, atuando e colaborando não só para essa faixa etária.

Isabel C S Vargas



ESTUDOS REALIZADOS

GRUPO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE O ENVELHECIMENTO HUMANO - 2011-

Reinício dos estudos-segundo semestre -Agosto de 2011


PRIMEIRA REUNIÃO DE ESTUDOS
DATA: 19.08.2011

TEXTO: DIREITOS HUMANOS E PESQUISA EM GERONTOLOGIA NO BRASIL
A TERCEIRA IDADE – VOL. 21. Nº 49, P.26-38 - NOV.2010


            O primeiro texto analisado foi um artigo, de Mônica de Ávila Todaro, Doutora em Educação e Mestre em Gerontologia pela Unicamp.
       Trata-se de um texto acadêmico no qual a autora define Direitos Humanos, discorrendo desde os Direitos Naturais, até os Direitos Consolidados em legislação internacional, na Constituição Federal, nas Leis e Estatutos.
       Ao referir-se às pesquisas em gerontologia, salienta a importância de tais estudos, considerando o aumento da longevidade, o despreparo não só do próprio idoso ao defrontar-se com esta nova etapa da vida, mas também de seus familiares, do governo, visto que esta situação é relativamente nova. Nunca as pessoas viveram tanto. O aumento da longevidade é algo novo.
       O Brasil era um país de jovens e vários fatores contribuem para a modificação deste panorama, como a diminuição da natalidade, o envelhecimento populacional natural nas últimas quatro décadas, o aumento da longevidade como referido acima, pela melhoria da qualidade de vida, pelo acesso à saúde, bens e serviços pelos avanços das pesquisas nesta área, pelas campanhas promovidas pelas instituições governamentais e pelas entidades civis.
       Há carência de políticas públicas mais abrangentes, dado o tamanho territorial, a diversidade do segmento quanto à questão econômica, social, educacional, cultural.
Os idosos não formam um todo homogêneo, pelas questões citadas acima como por fatores genéticos, hereditários, facilidade maior ou menor de acesso aos bens, de acordo com o local de moradia, considerando se reside em meio rural, zona urbana, centros pequenos, médios ou grandes cidades.
       A gerontologia tem crescimento recente e acanhado diante das necessidades.
       Visa disseminar resultados de pesquisas e instrumentalizar o Poder Público e a sociedade em geral, com dados atualizados e confiáveis.
       Difere a situação no Brasil, da situação de países desenvolvidos, onde os investimentos em pesquisa sempre foram mais intensos, pela tradição de investimentos na área que dão suporte às empresas que atuam na área.
       Há no Brasil uma crescente necessidade de capacitação de profissionais na área, pois o envelhecimento é um processo de múltiplas facetas, devendo ser analisado, estudado e entendido pelos aspectos biológicos, médico, psicológico, sociológico, antropológico, educacional, econômico, legal - pelos direitos e deveres que abrangem.
Poderíamos citar ainda o aspecto histórico, das comunicações, lingüísticos. comercial.Enfim, são muitos aspectos se considerarmos o idoso de 30 anos atrás e o idoso de agora.
       O número de trabalhos acadêmicos é insuficiente, devendo, pois estes estudos serem ampliados e incentivados para embasar políticas públicas que necessitam ser céleres, eficientes, para melhorar mais a qualidade de vida do idoso, para orientar, prevenir e solucionar problemas de inserção social, prevenir à violência, promover participação social efetiva, prevenir de enfermidades orgânicas e /ou psicológicas. Ressalte-se a fragilidade natural do segmento pela desigualdade que se estabelece entre o contingente idoso (inativo) e o restante da população economicamente ativa, além da heterogeneidade existente dentro do próprio segmento por todos os motivos acima explicados

Isabel C S Vargas

      

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