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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MEMÓRIA

O termo memória tem sua origem etimológica no latim e significa a faculdade de reter e readquirir idéias. A memória surge como um processo de retenção de informações no qual nossas experiências são arquivadas e recuperadas quando as solicitamos.
No primeiro momento do processo de memorização, isto é, na recepção da informação, entram os cinco sentidos, ou seja, a audição, tato, paladar visão e olfato, captando os mínimos detalhes percebidos pelos sentidos e enviando ao cérebro esta mensagem.
O cérebro as seleciona, armazena e descarta as demais informações. O importante para memorizar é a atenção, pois armazenamos aquilo que prestamos atenção, que nos interessa.
Segundo Augusto Cury, psiquiatra que se dedicou a estudar os fenômenos da memória e desenvolveu uma teoria própria, na memória humana tudo é registrado automaticamente, através de um fenômeno denominado RAM (Registro Automático de Memória). Os fenômenos com mais carga emocional são registrados de imediato e são aqueles que recordamos com mais freqüência. Refere-se, ainda, à Memória Existencial(ME) que representa o passado,e a Memória de uso contínuo (MUC) é a mais utilizada no dia a dia.
Os jovens gravam com mais facilidade, porque tem mais interesse.
A diminuição da memória no idoso é motivo de preocupação e angústia, por falta de mais informações a respeito.
Os idosos, que muitas vezes parecem perder o interesse pela vida, pelo que o cerca, sem perceber que sempre é tempo de aprender, de estimular o cérebro, apresentam maior dificuldade. È preciso mudar os hábitos, para com isto treinar o cérebro, exercita-lo, tal qual exercitamos outras partes do corpo. O novo, o diferente prende mais a atenção de cada um e com isto torna-se mais fácil memorizar.
É importante utilizar-se de recursos que beneficiarão a memória, entre eles citamos o uso de uma agenda, procurar usar a técnica de associação, ler bastante, assistir um filme e prestar atenção para contá-lo para alguém, pois não adianta aprender e guardar tudo para si, porque gera um acúmulo de informações, o que poderá contribuir para causar estresse. Também deve fazer palavras cruzadas, assistir um programa de televisão (o que não é passar muitas horas sentada só assistindo e não se movimentar, recebendo tudo pronto, sem estimular a imaginação) e comenta-lo com um familiar ou uma pessoa amiga.
É de vital importância manter a atenção ativa. Para isso deve-se transformar ações rotineiras em desafios, como por exemplo, fazer as compras semanais no supermercado mais distante, diferente do habitual, onde as mercadorias estão dispostas de maneira diferente, fazer novos trajetos, experimentar temperos diversos, ler um jornal que não seja o de todo dia, ouvir rádio, jogar com amigos, fazer trabalhos manuais, participar de grupos onde intensificando e diversificando as relações sociais.
Para manter um arquivo mental eficiente que nos permita recordar com facilidade, devemos usar os sentidos e a atenção, como já citamos anteriormente.
Entre os fatores que influem na perda da memória estão a diabete, a qualidade do sangue, a depressão, a utilização de ansiolíticos, as tristezas, crise financeira, crise existencial, aposentadoria, perdas, saída dos filhos de casa o que denominamos de “síndrome do ninho vazio” e enfermidades como o Mal de Alzheimer.
É necessário que a pessoa tenha disposição para viver de forma saudável, interagir, aceitar desafios, realizar novas aprendizagens, não ter medo do novo, criar hábitos novos, sair da rotina, praticar exercícios físicos e que possibilitem exercitar mais o cérebro. Tudo isto visa além de beneficiar a memória, melhorar a qualidade de vida o que sem dúvida contribuiu para a pessoa sentir-se mais integrada ao meio, o que eleva a autoestima e a faz viver mais feliz.

Bibliografia- Essencial- Cuide de sua Memória por Ana Alvarez.
Editora Nova Cultural Ltda.

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