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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Depressão na Terceira Idade



A depressão não é uma enfermidade que ocorre só na terceira Idade, entretanto, nesta faixa etária a ocorrência se deve a dificuldades funcionais e sociais associadas, ou seja, em decorrência de enfermidades como o Câncer, Alzheimer, Parkinson, diabetes, deficiência visual, em decorrência de mudanças hormonais, perdas, problemas financeiros que podem ocasionar depressão. Não se deve confundir depressão com tristeza normal. Pode ocorrer erro de diagnóstico, pois alguns profissionais consideram a depressão como um estado “natural” do envelhecimento.
As doenças depressivas são mais persistentes, duram várias semanas ou meses e podem ser incapacitante.
A depressão pode ocorrer, ainda, por abuso do álcool ou outras drogas, uso de medicação para outras enfermidades, ou em decorrência de história familiar predispondo à depressão.
Os sinais ou sintomas da depressão são:
_tristeza ou irritação durante a maior parte do dia, quase todos os dias;
_perda do interesse ou do prazer por atividades antes desenvolvidas regularmente;
_mudanças súbitas no apetite ou no peso, sem outras explicações clínicas;
_insônia ou necessidade de sono aumentada;
_agitação ou prostração (em geral observada ou detectada pelos outros e não pelo próprio enfermo)
_sensação constante de cansaço e perda de energia;
_sentimento freqüente de inferioridade ou culpa;
_dificuldade de concentração e de tomar decisões;
_pensamentos freqüentes sobre morte e suicídio;
Nem todas as pessoas acometidas de depressão apresentarão todos os sintomas, eles podem variar de pessoa para pessoa.
Com relação aos homens e mulheres, estas apresentam mais sintomas relacionados à culpa por ganho de peso, ansiedade, problemas alimentares e necessidade de sono aumentado do que os indivíduos do sexo masculino.
Os profissionais classificam a depressão em subtipos, tais como:
Depressão Maior: Transtornos Bipolar ou Unipolar;
Depressão Psicótica;
Transtorno Distímico;
Depressão Menor: Depressão mais ansiedade com episódios mais curtos, porém recorrentes.
O tratamento para a depressão inclui medicamentos, Psicoterapia Breve, Terapia Cognitivo Comportamental e de Apoio.
O tratamento não é rápido podendo ser desenvolvido por um período de seis meses a dois anos, dependendo da situação de cada um com relação ao estágio em que se encontra, ao histórico de vida, com a saúde apresentada pelos indivíduos no que se refere ao desenvolvimento de outras doenças crônicas como insuficiência cardíaca, infecção urinária, disfunção tiroidiana, deficiência de vitamina B12, hipotensão que são agravantes que podem complicar o tratamento da depressão.
A prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e estabelecimento de uma rotina para o horário de sono e a redução ou eliminação de ingestão de cafeína e de álcool também podem ajudar no tratamento.
A depressão afeta milhões de pessoas a cada ano, influencia as suas atitudes perante suas vidas e as do que estão ao seu redor. Altera sentimentos e reduz a sensação de bem estar, muda a forma de pensar, as escolhas, o comportamento e as crenças.
Atinge indiscriminadamente não importando sexo, religião, estado civil ou situação financeira.
O não tratamento pode levar ao suicídio.

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