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sábado, 29 de setembro de 2012

HORA DO CONTO NO CETRES


27/09/2012

Pedagogia realiza Hora do Conto com crianças e idosos

Acadêmicos do segundo semestre do curso de Pedagogia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) realizaram atividades lúdicas, teatrais e integradoras em diversos locais da cidade de Pelotas. Intitulado Hora do Conto, o projeto teve como objetivo obter um contato direto com a comunidade e com a profissão, estudantes puderam aprimorar, através da prática, o conhecimento adquirido na sala de aula. 
Desenvolvida na disciplina de Seminário Integrador II, sob orientação do professor Daniel Moraes Botelho, a Hora do Conto foi realizada em escolas de educação infantil, em casas geriátricas, no Asilo de Mendigos de Pelotas e no Centro de Atenção à Terceira Idade (CETRES/UCPel). Segundo Botelho, o trabalho proposto aos estudantes visou desenvolver a capacidade de pesquisa, análise, avaliação e criação de novas estratégias e práticas de comunicação, rompendo com a educação tecnicista e promovendo, desta forma, um pensamento autônomo e facilitador de dinâmicas de formação autoparticipativa.

A acadêmica Valéria Castro Nunes integrou o grupo que realizou a Hora do Conto em uma casa geriátrica de Pelotas. A atividade, chamada Um conto no chá das cinco, proporcionou momentos nostálgicos aos idosos presentes. Enquanto tomavam chá, eram intercaladas leituras e relatos pessoais. 

Na ocasião foram lidos trechos da obra Histórias de Vó, de Marlise Flório Real. “O livro tem muito a ver com a história das próprias idosas da casa geriátrica. A personagem principal narra aspectos detalhados do cotidiano da vida do passado, fato que gerou grande identificação, contribuindo para uma edificante troca de experiências entre os presentes”, ressaltou a aluna.

Segundo Valéria, os idosos têm uma grande necessidade de falar e compartilhar histórias. Falta, apenas, estímulo para isso. “Foi muito satisfatório fazer eles se sentirem valorizados. O processo de elaboração do projeto, além de unir nosso grupo, nos despertou a dar atenção a outras faixas etárias, com limitações e linguagens próprias”, destacou. 

Outros estudantes foram realizar a Hora do Conto com usuários do Centro de Atenção a Terceira Idade (CETRES). Na atividade, os acadêmicos propuseram ações interativas, com músicas e interpretações diversas. Contos sobre o Carnaval foram dramatizados para os idosos. Depois foi proposto um diálogo, onde puderam expressar suas histórias como frequentadores de antigos blocos. Ao final, foi realizado um grande baile carnavalesco. ”Foi uma ótima experiência. Todos estavam muito participativos e alegres”, disse a estudante Alessandra Rocha Fernandes. 

Para o professor Daniel Botelho, a Hora do Conto propôs a reflexão e a capacidade de análise da função didática e do papel do pedagogo, não só no desenvolvimento infantil, mas, também, do idoso. Além de promover a construção do conhecimento acadêmico, a atividade instigou a imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem dos componentes de cada grupo.


Tags: Pedagogia  


http://www.ucpel.tche.br/portal/?secao=noticias&id=4732

OFICINA DE HISTÓRIA ORAL


27/09/2012

Visual dos anos 60 é tema de atividade do CETRES

    O Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) promoveu na tarde dessa quarta-feira (26), no saguão do Campus I da Universidade, uma atividade de resgate de memórias pessoais de membros do Centro. Coordenada de forma voluntária pela mestre em Ciência da Educação, pedagoga e psicopedagoga Mara Rita Giacomelli, a oficina História Oral: A arte de compartilhar memórias abordou a temática Visual dos anos 60. Na ocasião, foram expostas fotografias pessoais, revistas e, também, realizada uma atividade de montagem de penteados da época.
    Mara Rita ressaltou que a oficina tem o objetivo de resgatar experiências e costumes do passado, valorizando e propondo a integração entre os idosos, uma vez que ocasiona uma troca de experiências de vida e recordações. 

    A cabeleireira Sueli Theresinha de Quevedo Peil estava produzindo penteados de época nas senhoras que demonstravam interesse em relembrar antigos visuais. Com experiência de 48 anos no ramo, Sueli acompanhou a evolução da confecção de penteados. “A produção de fixador, por exemplo, era feita de cerveja branca. Eram colocados bobs no cabelo e, após, era necessário ser feito um escovamento delicado, em um processo trabalhoso, sem os recursos químicos atuais”, relatou Sueli. “Era tudo feito de forma caseira e improvisada”, comentou Maria da Graça Ferreira, enquanto observava a cabeleireira finalizando uma produção.

    A modelo Juliana Boanova Souza, 17, a convite de sua avó Márcia Boanova, usou um vestido da década de 1960 e um coque característico da época. Para a aposentada Maria Ondina Crespo da Costa, o estilo das roupas era menos vulgar e muito mais bonito que o atual. Já Sirley Amaro ressaltou a elegância das roupas de qualidade, citando a marcaCoco Chanel como referência do bom gosto da época.

    A oficina
    A oficina Historia Oral visa resgatar as experiências de vida dos idosos, propondo a integração entre eles e a comunidade, através de atividades que resgatem a memória de diversas fases da vida. A oficina ocorre todas as quartas-feiras a partir das 14h, na sede do CETRES, localizada na avenida Domingos de Almeida, 3.150. O contato pode ser feito pelo telefone (53)3228.9273.
O Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) promoveu na tarde dessa quarta-feira (26), no saguão do Campus I da Universidade, uma atividade de resgate de memórias pessoais de membros do Centro. Coordenada de forma voluntária pela mestre em Ciência da Educação, pedagoga e psicopedagoga Mara Rita Giacomelli, a oficina História Oral: A arte de compartilhar memórias abordou a temática Visual dos anos 60. Na ocasião, foram expostas fotografias pessoais, revistas e, também, realizada uma atividade de montagem de penteados da época.
Mara Rita ressaltou que a oficina tem o objetivo de resgatar experiências e costumes do passado, valorizando e propondo a integração entre os idosos, uma vez que ocasiona uma troca de experiências de vida e recordações. 

A cabeleireira Sueli Theresinha de Quevedo Peil estava produzindo penteados de época nas senhoras que demonstravam interesse em relembrar antigos visuais. Com experiência de 48 anos no ramo, Sueli acompanhou a evolução da confecção de penteados. “A produção de fixador, por exemplo, era feita de cerveja branca. Eram colocados bobs no cabelo e, após, era necessário ser feito um escovamento delicado, em um processo trabalhoso, sem os recursos químicos atuais”, relatou Sueli. “Era tudo feito de forma caseira e improvisada”, comentou Maria da Graça Ferreira, enquanto observava a cabeleireira finalizando uma produção.

A modelo Juliana Boanova Souza, 17, a convite de sua avó Márcia Boanova, usou um vestido da década de 1960 e um coque característico da época. Para a aposentada Maria Ondina Crespo da Costa, o estilo das roupas era menos vulgar e muito mais bonito que o atual. Já Sirley Amaro ressaltou a elegância das roupas de qualidade, citando a marca Coco Chanel como referência do bom gosto da época.

A oficina
A oficina Historia Oral visa resgatar as experiências de vida dos idosos, propondo a integração entre eles e a comunidade, através de atividades que resgatem a memória de diversas fases da vida. A oficina ocorre todas as quartas-feiras a partir das 14h, na sede do CETRES, localizada na avenida Domingos de Almeida, 3.150. O contato pode ser feito pelo telefone (53)3228.9273.


Tags: Institucional  
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    20º CICLO DE PALESTRAS- A ARTE DE BEM ENVELHECER


    26/09/2012

    Inicia o 20º Ciclo de Palestras “A Arte de Bem Envelhecer”

      Foi iniciado na tarde de terça-feira (25) o 20º Ciclo de Palestras A Arte de Bem Envelhecer, realização de uma parceria entre o Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel)  e o Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul (SESC-RS).
      A cerimônia de abertura do Ciclo de Palestras contou com a presença da pró-reitora Acadêmica Patrícia Haertel Giusti; do gerente do SESC Pelotas, Luis Fernando Parada; e da coordenadora do CETRES, Sulanita Arruda. Na ocasião, Sulanita relatou a importância do evento para a saúde mental e psicológica do idoso, destacando as finalidades às quais a atividade se submete – de propor reflexões e debates quanto ao processo de envelhecimento na atualidade. Segundo ela, o Ciclo de Palestras procura dar orientações e auxílios que acarretem na atribuição de novas perspectivas quanto à chegada na terceira idade.

      A primeira palestra Ajustamento à maturidade: É possível isso? foi apresentada pelo médico Nei Guimarães Machado, abordando os diferentes tipos de idosos e as distintas formas de aceitação da velhice. Como base para sua apresentação, Machado utilizou os estudos sobre o envelhecimento humano de Dennis Bromley. O médico traçou o perfil de cinco formas de envelhecer. O primeiro, chamado construtivo, caracteriza o idoso que se empenha em manter-se ativo e em ter cuidados diários com a saúde. O dependente é o que mantém uma vida com planos e metas, mas sem mudanças práticas e efetivas. O hostil caracteriza-se por rejeitar a realidade do envelhecimento e por não ter ambições e planos. A fase mais crítica é chamada de myself-hate, caracterizada pelo ódio e insatisfação pessoal extrema. 

      Machado frisou que o envelhecimento não é bom nem ruim, mas, sim, um fato que deve ser aceito como algo natural. “Em uma idade avançada, nos deparamos com um longo passado e um breve futuro. Depende de cada um encontrar o melhor modo de encarar esse fato”, destacou, durante a apresentação.  

      Eloisa Helena da Silva encontrou nas atividades no CETRES um método de driblar as tristezas e a solidão. A aposentada relatou que sempre teve uma vida muito agitada durante o tempo em que trabalhou como bancária. Com a chegada da aposentadoria, passou a frequentar o CETRES para continuar ativa e feliz. “O importante é não parar. O idoso tem que se ocupar com alguma atividade, para que não se deprima”, disse. 

      Após a apresentação de Nei Guimarães Machado, houve a palestra do médico Leandro Reckers, abordando as consequências das quedas e fraturas domésticas na vida cotidiana do idoso.

      O evento prossegue nesta quarta (26) e quinta-feira (27).
    Foi iniciado na tarde de terça-feira (25) o 20º Ciclo de Palestras A Arte de Bem Envelhecer, realização de uma parceria entre o Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel)  e o Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul (SESC-RS).
    A cerimônia de abertura do Ciclo de Palestras contou com a presença da pró-reitora Acadêmica Patrícia Haertel Giusti; do gerente do SESC Pelotas, Luis Fernando Parada; e da coordenadora do CETRES, Sulanita Arruda. Na ocasião, Sulanita relatou a importância do evento para a saúde mental e psicológica do idoso, destacando as finalidades às quais a atividade se submete – de propor reflexões e debates quanto ao processo de envelhecimento na atualidade. Segundo ela, o Ciclo de Palestras procura dar orientações e auxílios que acarretem na atribuição de novas perspectivas quanto à chegada na terceira idade.

    A primeira palestra Ajustamento à maturidade: É possível isso? foi apresentada pelo médico Nei Guimarães Machado, abordando os diferentes tipos de idosos e as distintas formas de aceitação da velhice. Como base para sua apresentação, Machado utilizou os estudos sobre o envelhecimento humano de Dennis Bromley. O médico traçou o perfil de cinco formas de envelhecer. O primeiro, chamado construtivo, caracteriza o idoso que se empenha em manter-se ativo e em ter cuidados diários com a saúde. O dependente é o que mantém uma vida com planos e metas, mas sem mudanças práticas e efetivas. O hostil caracteriza-se por rejeitar a realidade do envelhecimento e por não ter ambições e planos. A fase mais crítica é chamada de myself-hate, caracterizada pelo ódio e insatisfação pessoal extrema. 

    Machado frisou que o envelhecimento não é bom nem ruim, mas, sim, um fato que deve ser aceito como algo natural. “Em uma idade avançada, nos deparamos com um longo passado e um breve futuro. Depende de cada um encontrar o melhor modo de encarar esse fato”, destacou, durante a apresentação.  

    Eloisa Helena da Silva encontrou nas atividades no CETRES um método de driblar as tristezas e a solidão. A aposentada relatou que sempre teve uma vida muito agitada durante o tempo em que trabalhou como bancária. Com a chegada da aposentadoria, passou a frequentar o CETRES para continuar ativa e feliz. “O importante é não parar. O idoso tem que se ocupar com alguma atividade, para que não se deprima”, disse. 

    Após a apresentação de Nei Guimarães Machado, houve a palestra do médico Leandro Reckers, abordando as consequências das quedas e fraturas domésticas na vida cotidiana do idoso.

    O evento prossegue nesta quarta (26) e quinta-feira (27).


    Tags: Institucional  


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