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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ENVELHECIMENTO X HORMÔNIOS



Acreditava-se que em função do envelhecimento as pessoas, geralmente as mulheres, ficavam com as taxas hormonais abaixo do normal (estrógeno e progesterona).
Estudos realizados na atualidade demonstram o contrário, isto é, que o envelhecimento se dá, justamente, pela redução das taxas hormonais.
Muita controvérsia tem ocorrido, pois em determinada época foi intensamente prescrito às mulheres a reposição hormonal. Posteriormente tal reposição começou a ser combatida por outros médicos, principalmente cardiologistas, pelo fato da reposição hormonal ser um dos fatores que predisporiam as mulheres ao infarto, ou pelo menos, ser um relevante indicador de tal ocorrência. Foi entendido pelos seguidores desta corrente que o hormônio que o organismo necessitaria seria o natural, não o sintético, só sendo relevante aquele fabricado pelo próprio organismo. Na atualidade já há indicativo de estudos e práticas adotadas no Brasil de reposição hormonal desde jovem, porém de forma individualizada, verificando-se através de exames laboratoriais, qual hormônio não estaria com a taxa adequada, para que tal reposição fosse realizada desde cedo, com acompanhamento médico, retardando-se desta forma o processo de envelhecimento.
Evidentemente sempre devem ser consideradas as características individuais, a genética associada ao desenvolvimento e ao organismo de cada um, além dos avanços tecnológico e médico capazes de proporcionar melhor condição de saúde e consequentemente melhor qualidade de vida.
Em decorrência destes avanços em função dos exaustivos estudos realizados, pode-se dizer que existe um consenso com relação à importância da nutrição com a conseqüente redução calórica, atividade física constante, regular e orientada, além de controle de saúde periódico como fatores importantes relacionados à qualidade de vida e a longevidade.
Estudos indicam que não só as mulheres, mas também os homens sofrem com a redução hormonal. O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) está relacionado à redução da testosterona no sangue e traz impactos diretos na saúde sexual masculina. Segundo dados da sociedade brasileira de urologia (consenso de 2006) a partir dos 40 anos já se verifica casos de redução de hormônios. Não só os hormônios sexuais (testosterona-homem, progesterona e estrógeno-mulheres) influem na saúde, mas também os hormônios da tireóide e do crescimento. Face a isto , mais uma vez verifica-se a importância do desenvolvimento de bons hábitos (dormir bem à noite, em ambiente escuro) para proporcionar a regular liberação de hormônio do crescimento responsável pela proteção e imunidade do organismo. Interessante salientar outro hábito que pode influir na menor liberação de hormônio do crescimento, que é a ingestão de doces e refrigerantes à noite por provocar o que se denomina de caramelização das células, por excesso de glicose.
Com relação à memória, verifica-se que é aos 16 anos é o clímax da memória. Aos 20 já começa o declínio. Bons hábitos e treino da memória são importantes.Mais uma vez a ingestão de alimentos de qualidade, que está diretamente relacionada aos radicais livres tem que se observada.
Os estudos sobre a reposição diferenciada de hormônios ainda é novo e gerador de controvérsias. Entretanto não se discute a sua importância para uma vida mais saudável e longeva. Claro que o fator hormonal não pode ser considerado como uma variável isolada, mas associada aos fatores já citados acima (hábitos, alimentação, cuidados), que interligados são fatores de relevância para a qualidade de vida, longevidade, sanidade física e psicológica do indivíduo desde o início da vida até à maturidade e velhice.

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