sexta-feira, 24 de julho de 2009
A RELIGIOSIDADE NA TERCEIRA IDADE
Religião em Latin significa ligar, unir, vincular outra vez.
A religião é o que une o homem a Deus e é sustentada pelo amor de Deus para com os homens. Implica na aceitação de rituais, dogmas e pregações ensinadas pelas religiões. A prática dos rituais surgiu há mais de mil anos justamente com a finalidade de ligar o profano ao sagrado.
Nos primórdios da civilização o homem se aterrorizava diante de fenômenos naturais para os quais ele não tinha explicação, atribuindo à natureza uma força sobrenatural. Para defender-se e criar uma proteção, criaram os ritos, cuja prática era capaz de unir o grupo. Praticavam tais ritos para agradecer a vida e pedir proteção contra a morte
Com a evolução da humanidade, surgiram várias religiões, em vários povos, sobre as quais não há como se fazer juízo de valor, pois todas as religiões são boas, se o indivíduo tiver uma crença, uma fé capaz de auxiliar no seu cotidiano, no enfrentamento de dificuldades.
Na atualidade, com a aproximação entre ciência e espiritualidade, pesquisadores estudam qual a função da religião no psiquismo do indivíduo.
A psicologia tenta compreender o papel da fé e como ela pode alienar ou oferecer apoio em situações difíceis.
Quando a religião for praticada de forma exacerbada, com fanatismo ela pode ser prejudicial, podendo ser apresentadas patologias por quem a pratica, pois a religião em si não é patológica. Os sistemas religiosos atraem pessoas psiquicamente frágeis, ou já perturbadas ou personalidades com tendências psicopatológicas que podem encontrar na espiritualidade canais privilegiados de expressão.
Os neurocientistas questionam se a espiritualidade é uma característica biológica inerente a cada indivíduo ou estimulada pela cultura. Seguindo nessa linha de pensamento o geneticista Hamer diz que o ateu, então, seria um deficiente genético.
Para Freud a religião seria um remédio ilusório contra o desamparo. A crença na vida após a morte seria decorrente do medo da morte. Esta crença embasa muitas religiões fornecendo significado à vida atual.
Com relação à terceira idade, a religião dá significado à vida daqueles que pelo avanço da idade podem se sentir mais perto da morte, pois a fé e a esperança ensinam o idoso a olhar para frente, antevendo uma vida futura e não só pensando no passado.
A velhice pode significar algo a ser celebrado e este entendimento, que o faz aceitar a velhice com mais tranqüilidade e sabedoria advém de ensinamentos religiosos, que dão segurança, conforto, aceitação e possibilitam um encontro do indivíduo consigo mesmo, que passa a valorizar mais as coisas espirituais do que as materiais.
A religião, por ser ensinamento e crença da ordem espiritual e não material, muitas vezes é encarada com descrédito, principalmente em ambientes científicos. Para provar que este entendimento está aos poucos mudando, em hospitais providos da mais alta tecnologia, estão sendo oferecidos ambientes para prática religiosa que entendem ser benéfica para a recuperação das pessoas.
É necessário entender que religião é processo de aquisição, ou seja, quanto maior o ensinamento, melhor o indivíduo se torna. Isto significa que a religião serve para acrescentar algo positivo na vida das pessoas, oferecendo sustentação de laços sociais que proporcionam saúde mental. Aquele que possui saúde mental é capaz de lidar melhor com as adversidades, se relaciona melhor, é mais altruísta, mais tolerante e convive com as pessoas de diferentes religiões com respeito e igualdade, o que possibilita maior interação social.
A religião, seja qual for, desde que praticada com equilíbrio e discernimento, sem apelar para extremismos, é benéfica para aquele que for adepto de suas crenças, promovendo com seus ensinamentos melhor qualidade de vida das pessoas.
crédito de imagem:http://bellsouthpwp.net/w/a/wadewj/decorations/hands.gif
Religião em Latin significa ligar, unir, vincular outra vez.
A religião é o que une o homem a Deus e é sustentada pelo amor de Deus para com os homens. Implica na aceitação de rituais, dogmas e pregações ensinadas pelas religiões. A prática dos rituais surgiu há mais de mil anos justamente com a finalidade de ligar o profano ao sagrado.
Nos primórdios da civilização o homem se aterrorizava diante de fenômenos naturais para os quais ele não tinha explicação, atribuindo à natureza uma força sobrenatural. Para defender-se e criar uma proteção, criaram os ritos, cuja prática era capaz de unir o grupo. Praticavam tais ritos para agradecer a vida e pedir proteção contra a morte
Com a evolução da humanidade, surgiram várias religiões, em vários povos, sobre as quais não há como se fazer juízo de valor, pois todas as religiões são boas, se o indivíduo tiver uma crença, uma fé capaz de auxiliar no seu cotidiano, no enfrentamento de dificuldades.
Na atualidade, com a aproximação entre ciência e espiritualidade, pesquisadores estudam qual a função da religião no psiquismo do indivíduo.
A psicologia tenta compreender o papel da fé e como ela pode alienar ou oferecer apoio em situações difíceis.
Quando a religião for praticada de forma exacerbada, com fanatismo ela pode ser prejudicial, podendo ser apresentadas patologias por quem a pratica, pois a religião em si não é patológica. Os sistemas religiosos atraem pessoas psiquicamente frágeis, ou já perturbadas ou personalidades com tendências psicopatológicas que podem encontrar na espiritualidade canais privilegiados de expressão.
Os neurocientistas questionam se a espiritualidade é uma característica biológica inerente a cada indivíduo ou estimulada pela cultura. Seguindo nessa linha de pensamento o geneticista Hamer diz que o ateu, então, seria um deficiente genético.
Para Freud a religião seria um remédio ilusório contra o desamparo. A crença na vida após a morte seria decorrente do medo da morte. Esta crença embasa muitas religiões fornecendo significado à vida atual.
Com relação à terceira idade, a religião dá significado à vida daqueles que pelo avanço da idade podem se sentir mais perto da morte, pois a fé e a esperança ensinam o idoso a olhar para frente, antevendo uma vida futura e não só pensando no passado.
A velhice pode significar algo a ser celebrado e este entendimento, que o faz aceitar a velhice com mais tranqüilidade e sabedoria advém de ensinamentos religiosos, que dão segurança, conforto, aceitação e possibilitam um encontro do indivíduo consigo mesmo, que passa a valorizar mais as coisas espirituais do que as materiais.
A religião, por ser ensinamento e crença da ordem espiritual e não material, muitas vezes é encarada com descrédito, principalmente em ambientes científicos. Para provar que este entendimento está aos poucos mudando, em hospitais providos da mais alta tecnologia, estão sendo oferecidos ambientes para prática religiosa que entendem ser benéfica para a recuperação das pessoas.
É necessário entender que religião é processo de aquisição, ou seja, quanto maior o ensinamento, melhor o indivíduo se torna. Isto significa que a religião serve para acrescentar algo positivo na vida das pessoas, oferecendo sustentação de laços sociais que proporcionam saúde mental. Aquele que possui saúde mental é capaz de lidar melhor com as adversidades, se relaciona melhor, é mais altruísta, mais tolerante e convive com as pessoas de diferentes religiões com respeito e igualdade, o que possibilita maior interação social.
A religião, seja qual for, desde que praticada com equilíbrio e discernimento, sem apelar para extremismos, é benéfica para aquele que for adepto de suas crenças, promovendo com seus ensinamentos melhor qualidade de vida das pessoas.
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