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quinta-feira, 12 de março de 2009

A IMPORTÂNCIA DO COMPONENTE EMOCIONAL PARA UM ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Desde que a sociedade despertou para as mudanças que estão ocorrendo com relação ao envelhecimento da população, que os estudos têm sido intensificados visando promoção e aprimoramento da qualidade de vida nesta fase.
Não existe fator único, nem um fator preponderante capaz de determinar a qualidade de vida, das relações e, consequentemente, um envelhecimento equilibrado, saudável e prazeroso. A longevidade está associada a múltiplos fatores como não fumar, não beber, dormir um número satisfatório de horas, visitar regularmente um médico entre outros.
É fundamental a boa alimentação, com adoção de uma dieta rica, variada, equilibrada associada à prática regular de exercícios físicos, orientados e adequados à idade e ao quadro porventura apresentado.
O aprimoramento contínuo, a leitura, a atividade intelectual, a aquisição de novas habilidades, o desenvolvimento de tendências ou preferências artísticas, culturais como canto, dança, pintura, escrita assim como a manutenção de atividades sociais são de suma importância para a ocorrência de um envelhecimento pleno de bons momentos, que contribuam para elevação da autoestima, para reforçar a sensação de pertencimento (ao grupo familiar ou grupo social) para a melhoria dos relacionamentos com a troca constante que ocorre na vida partilhada proporcionando alegria, felicidade que serve para aumentar a imunidade do indivíduo.
Nem todos os indivíduos longevos gozam de boa saúde, equilíbrio, autonomia, condições financeiras, suporte familiar, mas mesmo entre àquelas de maior carência, há as que têm forte capacidade de resiliência e conseguem suportar e mais do que isto, superar as dificuldades com habilidade, sabedoria, resignação, alegria de viver, componentes importantes que levam cada um a multiplicar energias positivas através de atitudes altruístas (perdão, auxílio aos necessitados, atividades junto às entidades assistenciais, religiosas, filantrópicas), tudo isto aliado a um componente importante que é o bom humor. Hoje, profissionais da área da saúde (medicina, psiquiatria, psicologia, fisioterapeutas, enfermeiros, gerontológos) confirmam a existência de forte relação entre bom humor e saúde.
O bom humor é uma virtude característica das pessoas alegres, de bem com a vida, que enfrentam as dificuldades com leveza, que se despojam das mágoas dos rancores e de qualquer carga negativa. São pessoas que sempre tem um olhar tolerante para consigo mesmo e para com os outros, aceitando as adversidades com mais paciência, que são capazes de rir de si mesmo, das dificuldades, cientes de que nada é eterno (nem as alegrias nem as tristezas) de modo que procuram passar pelas etapas mais difíceis que se apresentam com mais desapego, menos peso interior o que certamente, proporcionará que a carga a ser suportada seja mais leve, mais fácil de carregar. Quem não desenvolve tal tipo de conduta, não tem este perfil, é de suma importância que aprenda, pois tudo é uma questão de aprendizado, inclusive o ser ou sentir-se feliz. É questão de aprender a olhar para “o que” e “para quem” o cerca, valorizar aquilo que possui, as coisas que realizou, ciente que sempre a situação poderia ser pior e que é a maneira que enfrentar cada situação que dará a real dimensão que ela terá para cada um.
Fonte: http://gballone.sites.uol.com.br/psicossomática/bomhumor.html

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