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quinta-feira, 12 de março de 2009

IDOSO: DEPENDÊNCIA OU INDEPENDÊNCIA, UMA QUESTÃO A SER ENFRENTADA

Todo ser humano é educado e orientado, desde a infância, para conquistar a independência. O bebê nasce totalmente dependente. Vai crescendo e adquirindo segurança, nos mais diferentes aspectos e habilidades. Então, a dependência cede lugar à competência. Na velhice a situação de dependência retorna em decorrência de doenças, falta de condições materiais adequadas (fome, pobreza, abandono, maus tratos) dificuldades de relacionamento com familiares.
A dependência pode se apresentar em diferentes graus (baixa, média e elevada).
Uma velhice ativa resulta de vários fatores: atividade física, alimentação saudável, abstinência do fumo e do álcool, uso correto de medicamentos.
É importante que estes cuidados comecem desde cedo, mas mesmo para quem teve uma maturidade desregrada, não há impedimento de começar estes cuidados em fase de envelhecimento mais adiantada. Daí, a importância de planejar a velhice, pois mesmo com todos os cuidados que possam ser desenvolvidos, é importante admitir que as restrições ocorrem com a idade, naturalmente e para todos. A aceitação desta situação é importante por parte do idoso que na maioria das vezes não quer atrapalhar a vida dos filhos, não quer ser um fardo e por isto não pede nem aceita ajuda.
A preparação para esta fase não se refere só às condições de saúde, mas às condições materiais e físicas. Aqueles que possuem melhores condições financeiras, podem se preparar para enfrentar a velhice tendo a possibilidade de contratar cuidadores, ou de viver em casa geriátricas, com boas condições de vida, se assim o desejarem.
As famílias hoje são diferentes das famílias de outras décadas em vários aspectos. As casas grandes cederam lugar a espaços menores, o número de filhos diminuiu, as mulheres também ingressaram no mercado de trabalho, os jovens têm que estudar, assim quem cuida do idoso? Muitas vezes aquele que tem família se encontra praticamente na mesma situação do que não tem.
Ambientes físicos podem restringir a autonomia da pessoa em processo de envelhecimento. Pessoas que moram em locais com mais barreiras à mobilidade, estão mais propensas ao isolamento e depressão.
As condições econômicas, o acesso a medicamentos, proteção social com planos de saúde vão dar melhores condições ao idoso.
É importante, independente do grau de dependência física e econômica que o idoso tenha atenção e carinho o que , certamente, lhe proporcionará melhores condições de aceitação da situação que estiver vivenciando, procurando a família ou quem o cuide de fazer com que o mesmo não se sinta um peso, principalmente se for dada oportunidade de colaborar com aqueles que o cercam através da utilização da experiência adquirida ao longo dos anos,fazendo com que se sinta valorizado e respeitado. Muitas são as pessoas que reduzem determinadas capacidades, mas podem mesmo assim colaborar com os outros, fazendo-os sentirem-se úteis, respeitados, valorizados.
O acolhimento, o carinho e a paciência no trato diário são importantíssimos, tanto quanto os cuidados técnicos para dar tranqüilidade e segurança emocional.

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