O TRABALHO QUE AQUI TRANSCREVO FOI REALIZADO PELO PROFESSOR CARLOS LEITE RIBEIRO-PORTUGAL
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Dia dos Avós
26 de Julho
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro
Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de Julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem baptizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.
Avós
O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.
As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avós, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.
Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.
Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.
Fonte: O Portal da Família expressa seu profundo carinho por todos os vovôs e vovós que nos visitam.
Dia dos Avós - O Papel dos Avós na Sociedade Contemporânea
Segundo Moura (2006), o século XXI é o século do envelhecimento. Os números oficiais confirmam esta realidade. Vivemos cada vez mais anos.
No Japão, em meados dos anos oitenta do século XX, eram cerca de mil os centenários. Neste momento são 28 mil os que ultrapassaram os cem anos de vida. Na Europa em geral, e nos países membros da União Europeia, em particular, a tendência é a mesma. Aumenta progressivamente a esperança média de vida, superior nas mulheres em relação aos homens, e variável apenas em função do nível de desenvolvimento dos países. Em Portugal, os resultados dos últimos registos censitários (Censos da População, 2001), apontam para 16,4% de indivíduos com 65 e mais anos no total da população portuguesa, e apenas 16% de jovens. Pela primeira vez, na história do nosso país, o número de avós ultrapassa o dos netos.
Somos mais e mais velhos. Esta realidade coloca-nos novos desafios e impõe-nos algumas reflexões: que nova relação entre as gerações? O que esperamos uns dos outros? Como perspectivamos o (novo) papel social da pessoa em idade avançada? Que papel atribuímos aos avós no seio da família? E no seio da sociedade? E a relação com os netos: que vantagens para os avós e para os netos?
A criação do Dia dos Avós é, sem dúvida, um convite a estas reflexões, à promoção de iniciativas diversas, a uma oferta, a uma visita especial ou, apenas ao recordar com carinho os avós que já partiram.
Comemorado no dia 26 de Julho, o Dia dos Avós coincide com a celebração, no calendário litúrgico católico, da festa de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, proclamados padroeiros dos avós.
O estatuto dos avós na família e na sociedade, e a relação destes com os netos, sofreu alterações ao longo do tempo, pelo que nos propomos reflectir um pouco, neste espaço, sobre o papel dos avós na sociedade actual. Quem são os avós do nosso tempo? Os avós, no século XXI, são-no cada vez mais jovens, tendo em atenção a crescente longevidade humana, pelo que fazem, mais cedo, a experiência de serem avós, quando ainda são bastante activos, possuem mais tempo livre, grande experiência e uma boa capacidade de dar e de aprender.
O papel dos avós varia bastante consoante olhemos o meio rural ou o meio urbano, a família tradicional ou as modalidades resultantes dos novos arranjos familiares. É ainda influenciado pela configuração demográfica da população e pelos valores sociais de cada país ou comunidade.
Tradicionalmente, associamos o avô à figura brincalhona, disponível e permissiva. A avó, a mulher que respeita e cuida com sentimento maternal.
Os últimos trinta anos ficam marcados por profundas alterações demográficas, sociais e familiares, as quais, inevitavelmente, se reflectem numa alteração dos papeis sociais e familiares dos avós. Com efeito, actualmente, os avós são frequentemente os substitutos dos pais, a tempo inteiro ou não; os pais, em situação de desestruturação familiar, na sequência de divórcio, acidente ou perda de um dos progenitores, doença, uso de drogas ou problemas emocionais das mães e, não raro, em situação de maternidade na adolescência.
Muito frequentemente, os avós constituem ainda um apoio importante ao orçamento familiar, contribuindo para suportar despesas diversas.
A realidade actual permite então constatar a existência dos avós a tempo inteiro e dos avós a tempo parcial. Estes últimos são os que se encontram geograficamente mais distantes do local de residência dos netos; os que, por motivos de doença ou outros, se encontram impossibilitados de contacto regular com os netos ou aqueles cujos netos frequentam, desde muito cedo, equipamentos de apoio à infância (creches, jardins de infância).
No plano relacional, e das vantagens do contacto intergeracional envolvendo avós e netos, importa constatar que o bem-estar psicológico, a qualidade de vida, o nível de satisfação com a vida e a saúde percebida pelos avós, são positivamente afectados pela relação com os netos. As duas gerações influenciam-se e educam-se mutuamente. No contacto com os netos, os avós encontram um sentimento de continuidade e de esperança; um sentido para a própria existência; uma felicidade indescritível; uma troca de afectos, de saberes e de experiências.
No que se refere aos netos, estes beneficiam da disponibilidade dos avós, a qual se traduz no tempo de qualidade para estar, para acompanhar, para ensinar, para brincar; no contexto favorável à socialização para o envelhecimento, através do contacto directo com a pessoa idosa e com as diferenças entre as duas fases da vida; na relação como principal factor eficaz no combate aos mitos e aos estereótipos sobre a velhice, os idosos e o envelhecimento; na aprendizagem de valores como a amizade, a tolerância, o respeito pelo outro; no contributo inestimável para a formação e para a estruturação da personalidade da criança. Para os avós jovens e idosos, e para os netos, uma oportunidade única de aproximação e cumplicidade entre gerações e de aprendizagens de novos saberes e de novas competências num encontro de tempos e de experiências diferentes unidos pelo mais verdadeiro dos sentimentos – o AMOR dos AVÓS, duas vezes PAIS, pelos seus NETOS!
BEM HAJAM todos os AVÓS DO MUNDO!
Manuela Sousa - Responsável pelo Departamento de Formação da Santa Casa da Misericórdia de Angra.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
Publicada por Augusta Schimidt em 10:41 Sem comentários: