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sábado, 22 de outubro de 2011

MITOS

                                   OS GRANDES MITOS DA PSICOLOGIA

         Em uma época em que proliferam os livros de autoajuda, o que não significa que seja ruins,pois procuram, em sua grande maioria  auxiliar a população em geral sobre com superar situações das mais variadas e mais difíceis, como perdas de entes queridos, separações,compulsão,depressão além de outras situações complicadas e geradoras de sofrimento, estresse emocional, perda de qualidade de vida, o que estudiosos da psicologia detectaram é que grandes mitos persistem.  Mesmo com toda essa gama de informações.
            Scott O. Lilienfeld, Steve Jay Lynn, John Ruscio e Barry L Beyerstein professores de Psicologia  em uma artigo adaptado do livro original, posteriormente publicado na Revista Mente e Cérebro em Fevereiro de 2011, páginas 24 a 31 nos apresentam alguns destes mitos que permanecem e cuja permanência ou não elucidação pode prejudicar as pessoas que neles se embasam .Tais mitos decorrem de livros de autoajuda sem embasamento científico ou de informações de internet.
Vejamos quais os que os autores citam:

·        A maioria das pessoas usa , apenas,  10% de sua capacidade intelectual;

( Na realidade , há algum tempo os cientistas não sabiam o que os outros 90% das regiões do cérebro faziam)
Com a descoberta dos neurônios-espelho- que nos permitem imitar gestos e ser empáticos- espalhados pelo cérebro, mudou a compreensão das  relação dos homens com seus semelhantes. A psicoterapia  e o aprendizado transformam anatomicamente o cérebro, criando novas redes neurais.



  • Em relacionamentos amorosos os opostos se atraem;

É natural, observar e recordar acontecimentos incomuns, assim as pessoas são mais propensas de recordar a atração daqueles que são muito diferentes, em vez daqueles que se atraem,em sua grande maioria, pelas semelhanças ou afinidades.


·        Nossas memórias são gravações fiéis dos acontecimentos;

Memórias, na verdade, estão sujeitas a distorções no decorrer do tempo.Freud já falava nas lembranças encobridoras, que se sobrepõem às memórias desconfortáveis,


·        Os esquizofrênicos têm múltiplas personalidades;

         


  • Apenas as pessoas deprimidas se suicidam;


  • A lua cheia influi no comportamento das pessoas;


  • Todas as psicoterapias forçam as pessoas a enfrentar a “raiz” de seus problemas a partir da infância.




            Existem outras crenças  acolhidas com entusiasmo que se referem à liberação da raiva,diferentes estilos de aprendizagem e combate de enfermidades.

Segundo os autores em vez de liberar a raiva descontroladamente, mais eficaz é ajudar a refreá-la.
            A liberação, desde os tempos de Aristóteles terias um efeito catártico.
            Após 40 anos de estudos surgem posicionamentos de estudiosos defendendo que liberar a raiva , apenas aumenta a agressividade, se isso não for  canalizado de forma positiva ou que proporcione a elaboração de conflitos.
            Portanto, dentro desta corrente, o grito pelo grito de nada resolveria.

            Outro ponto abordado é que a prática de jogos violentos que infligindo sofrimentos à outrem só aumenta a agressividade. O que dizer de jogos e filmes tão ao gosto de adolescentes, jovens e adultos jovens?
            Talvez isso ajuda a explicar ou entender tanta violência, tanta agressividade que surgem em situações das mais inusitadas, como dentro de famílias sem passagens desta espécie, nas escolas.

            Existem várias propostas pedagógicas diferentes. Então , a aprendizagem seria mais eficaz se o modelo se encaixasse no perfil do educando.
            É importante levar em conta o estilo de aprendizado de cada aluno: visual, auditivo, sinestésico.
            Isso , na realidade, não procede totalmente pois um aluno pode apresentar estilos diferentes com relação a competências diferentes. Por exemplo artes e matemática.
Em geral os alunos devem aprender a compensar as deficiências e não a evitá-las.
            Criar situações motivadoras pode ser mais eficiente .

            Com relação às enfermidades apresentam um posicionamento diferente do que vem sendo difundido. No posicionamento dos autores parece haver um alívio na responsabilidade do enfermo sobre a aquisição da doença, não responsabilizando sua conduta, seus pensamentos, sua energia pela instauração e  propagação da doença.
Mas não dá para negar que uma atitude positiva diante das adversidades, pode não erradicá-las mas produz melhor qualidade de vida para a pessoa, visto que desloca o foco da coisa desagradável, perturbadora, para outra mais amena.

            Apresentam ,ainda, questões relativas ao álcool, o enfrentamento da abstinência.



            No decorrer do estudo do texto , por estarmos interessados especificamente e  orientar as pessoas na maturidade e  de terceira idade e sugerir-lhes ou orientar comportamentos capazes de torná-los mais otimistas, mais abertos a aceitarem  a derrubada de mitos ou paradigmas de modo a lhes proporcionar um resultado mais imediato,uma maior leveza na aceitação de situações difíceis   até mesmo levando em consideração a não homogeneidade deste segmento, as diferenças econômicas, financeiras, geográficas, colocamos aqui uma abordagem bem leve para ajudá-los a enfrentar, combater ou superar  tais mitos capazes de deixá-los mais desamparados perante as dificuldades.
            Salientamos que não há o propósito de contraposição ao artigo publicado, nem cunho científico na colocação.

            Existem mitos  amplamente divulgados que    não são verdadeiros.


Vejam a  seguir exemplos destas crenças equivocadas:

  •  Velhos são demenciados

  • Velhos são doentes

  • Velos são chatos, ranzinzas

  • Velhos são desmemoriados

  • Velhos são assexuados

  • Velhos são deprimidos, tristes

  • Velhos contam sempre as mesmas histórias

  • Velhos não aprendem coisas novas, novas tecnologias

  • Velhos quando se aposentam do trabalho, também se aposentam da vida

  • Velhos só servem para cuidar dos netos

  • Velhos só fazem tricô/crochê

  • Velhos não mudam, não aceitam o novo

  • Velhos não são adeptos de atividades físicas(ginástica, academia)

  • Velhos depois de viúvos não namoram

Vejamos , então que além daqueles entendimento errôneos citados pelos autores, com cunho mais científico, encontramos inúmeros outros decorrentes de entendimento popular e que devem ser derrubados ( muitos, em sua maioria já o são) pelas características apresentadas pela nova velhice que enche nossos espaços urbanos e sociais.



           .

Derrubando mitos, paradigmas e preconceitos poderemos envelhecer melhor e ser mais felizes.


Crenças obsoletas só nos impedem de buscar novas alternativas para sermos mais felizes.

Quanto mais discutirmos os mitos,quanto mais bem informados ficarmos, mais aptos estaremos para lidar com a vida. Colocando em dúvida crenças incorretas e inúteis) que nos travam, nos podam nos sentiremos mais fortes para seguir em frente na busca por uma melhor qualidade de vida.


O processo de vida e de morte é muito pessoal. Cabe a cada um fazer o seu melhor no decorrer de todas as etapas de vida, sendo feliz, levando felicidade aos que o cercam, sendo exemplos vivos de que cada um produz sua história.

           
            “SEJA O MELHOR PROTAGONISTA QUE PUDER SER NO DESEMPENHO DE SUA HISTÓRIA PESSOAL .”


 NINGUÉM VIVERÁ MELHOR SEU PAPEL DO QUE VOCÊ MESMO.








            

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