quarta-feira, 3 de junho de 2009
PODER
“Os poderosos devem saber que à sombra deles cresce, inevitavelmente, mais perigoso que a inveja, o ressentimento”...
Gregório Marañon
O que significa poder? Porque tantos almejam ter poder?
Poder traz felicidade?
São muitas as questões que surgem desta palavra, tão pequena, mas tão forte e, poderíamos até dizer, causadora de tantos conflitos, pois em todo mundo ocorrem guerras violentas por disputa de poder.
Poder no âmbito do indivíduo envolve vontade, livre arbítrio. Envolve também disposição e capacidade de cada um de atingir determinados fins.
Em um aspecto mais amplo aparecem fatores como dominação, submissão, mando, obediência. No âmbito familiar os pais têm poder de mando, aos filhos cabe obedecer. Mesmo nestes pequenos núcleos ocorrem conflitos pelo poder, como um filho que supõe que o irmão é mais protegido pelo pai, o que supostamente lhe garante vantagem sobre os demais. Assim, brigam para disputar a atenção paterna e o poder que dela advém.
Quem detém poder, detém o controle sobre determinadas pessoas e /ou situações, submetendo alguém à sua vontade.
Há várias espécies de poder,assim como ele é conferido em função de posse, dinheiro, sabedoria, experiência ou pressão psicológica.
Podemos encontrar poder militar, característico das formas armadas de um país, poder da elite, em função do alto poder aquisitivo, poder da natureza, muitas vezes imprevisível e incontrolável como furacões, terremotos, enxurradas.
Pose-se falar, ainda, em poder coercitivo, advindo da força, da imposição, poder utilitário que provém da troca: quem tem mais, oferece mais, portanto recebe mais. O poder normativo é o que ocorre dentro de determinadas instituições onde são estabelecidas regras que uma vez cumpridas com eficiências conferem poder, distinção àquele que o se destaca. Este tipo de poder é mais sutil, pois aquele que induz alguém o faz de uma forma imperceptível, sem parecer que está impondo algo a alguém. Envolve influência e persuasão
Autores dizem que o poder se origina da personalidade, da propriedade, da organização.
Culturalmente podemos dizer que os homens detinham o poder sobre as mulheres, entretanto nas sociedades matriarcais, este poder era da mulher.
Independente da classificação ou dos motivos que conferem poder a alguém, importante é saber fazer bom uso desta suposta superioridade, ou da influência que alguém é capaz de exercer sobre o outro, procurando não se valer desta condição para exercer pressão, cercear a liberdade, impedir o livre exercício da cidadania, alimentar preconceitos e desrespeitar a pessoa.
É justamente quem tem poder que deve procurar promover o bem estar dos demais, tanto na família, como em qualquer comunidade em que esteja inserido, promovendo com isto a diminuição de conflitos e o estabelecimento de ambiente pacífico capaz de proporcionar o desenvolvimento das potencialidades de cada um.
Geralmente, quem age de forma a promover o outro, naturalmente exerce influência, não por autoridade ou poder originados do medo ou da subserviência, mas pela capacidade de liderança que faz com que as pessoas façam o que uma determinada pessoa deseja, por vontade própria, assumindo como seus os objetivos estabelecidos por outrem.
“Os poderosos devem saber que à sombra deles cresce, inevitavelmente, mais perigoso que a inveja, o ressentimento”...
Gregório Marañon
O que significa poder? Porque tantos almejam ter poder?
Poder traz felicidade?
São muitas as questões que surgem desta palavra, tão pequena, mas tão forte e, poderíamos até dizer, causadora de tantos conflitos, pois em todo mundo ocorrem guerras violentas por disputa de poder.
Poder no âmbito do indivíduo envolve vontade, livre arbítrio. Envolve também disposição e capacidade de cada um de atingir determinados fins.
Em um aspecto mais amplo aparecem fatores como dominação, submissão, mando, obediência. No âmbito familiar os pais têm poder de mando, aos filhos cabe obedecer. Mesmo nestes pequenos núcleos ocorrem conflitos pelo poder, como um filho que supõe que o irmão é mais protegido pelo pai, o que supostamente lhe garante vantagem sobre os demais. Assim, brigam para disputar a atenção paterna e o poder que dela advém.
Quem detém poder, detém o controle sobre determinadas pessoas e /ou situações, submetendo alguém à sua vontade.
Há várias espécies de poder,assim como ele é conferido em função de posse, dinheiro, sabedoria, experiência ou pressão psicológica.
Podemos encontrar poder militar, característico das formas armadas de um país, poder da elite, em função do alto poder aquisitivo, poder da natureza, muitas vezes imprevisível e incontrolável como furacões, terremotos, enxurradas.
Pose-se falar, ainda, em poder coercitivo, advindo da força, da imposição, poder utilitário que provém da troca: quem tem mais, oferece mais, portanto recebe mais. O poder normativo é o que ocorre dentro de determinadas instituições onde são estabelecidas regras que uma vez cumpridas com eficiências conferem poder, distinção àquele que o se destaca. Este tipo de poder é mais sutil, pois aquele que induz alguém o faz de uma forma imperceptível, sem parecer que está impondo algo a alguém. Envolve influência e persuasão
Autores dizem que o poder se origina da personalidade, da propriedade, da organização.
Culturalmente podemos dizer que os homens detinham o poder sobre as mulheres, entretanto nas sociedades matriarcais, este poder era da mulher.
Independente da classificação ou dos motivos que conferem poder a alguém, importante é saber fazer bom uso desta suposta superioridade, ou da influência que alguém é capaz de exercer sobre o outro, procurando não se valer desta condição para exercer pressão, cercear a liberdade, impedir o livre exercício da cidadania, alimentar preconceitos e desrespeitar a pessoa.
É justamente quem tem poder que deve procurar promover o bem estar dos demais, tanto na família, como em qualquer comunidade em que esteja inserido, promovendo com isto a diminuição de conflitos e o estabelecimento de ambiente pacífico capaz de proporcionar o desenvolvimento das potencialidades de cada um.
Geralmente, quem age de forma a promover o outro, naturalmente exerce influência, não por autoridade ou poder originados do medo ou da subserviência, mas pela capacidade de liderança que faz com que as pessoas façam o que uma determinada pessoa deseja, por vontade própria, assumindo como seus os objetivos estabelecidos por outrem.
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