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quarta-feira, 20 de maio de 2009

SOLIDÃO: COMO LIDAR COM ELA

É um estado ou um sentimento que faz com que as pessoas tenham a sensação de desamparo, de não ser compreendida, de não poder dividir sentimentos, emoções ou inquietações. Não significa, necessariamente, ausência de companhia.
Não acomete apenas pessoas idosas. Independe de idade.
Envolve isolamento (social ou emocional), apatia, tristeza, insatisfação com a própria vida, ausência de relacionamentos fortes, agradáveis e significativos.
Mais importante que ficar preso ao sentimento de solidão é procurar agir de modo a afastá-la. Isto começa por uma reflexão sobre a própria vida, sobre condutas adotadas. É importante o mergulho em seu interior, uma oportunidade de autoconhecimento, de mudança e crescimento.
Segundo Martin Heidegger, filósofo alemão, a solidão é o estado inato do homem. A experiência do nascimento é particular de cada um, assim como a vida e a morte, pois cada vivência de aprendizado é única. Ninguém pode vivenciar as experiências no lugar do outro.
Para algumas pessoas o fato de estarem sós e sentirem-se só é motivo de sofrimento, enquanto que para outros o fato de encontrarem-se desta forma é a oportunidade de conquistarem mais independência. Isto em geral acontece com as pessoas que cumpriram uma trajetória profissional que lhes possibilitou terem autonomia financeira, habilitando-as para realizarem sonhos dantes não realizados, terem mais lazer e até mesmo aproveitarem este tempo e espaço para empreenderem uma nova atividade.
As pessoas que tem uma crença, que tem fé, espiritualidade desenvolvida aproveitam para fazer da solidão algo positivo, propiciando-se um mergulho interior,
oportunidade esta em que cada um revê o passado constata os possíveis erros cometidos para não repeti-los, libertando-se assim de coisas que poderiam ocasionar culpas, medo para encarar o presente e planejar o futuro. É a hora de acertos consigo mesmo, de passar à limpo e perdoar aos outros pelas mágoas e sofrimentos e perdoar a si mesmo.
A solidão, como já dissemos não acomete só pessoas na maturidade, ou idosos, mas também aos mais jovens, que podem sentir-se sós mesmo em meio a familiares, assim como no meio de uma multidão, pela falta de reciprocidade de sentimentos.
Como fazer para evitar ou superar estes momentos e viver de uma maneira mais plena e satisfatória?
Poderíamos citar algumas condutas para evitar o afastamento de pessoas de modo a tornar a vida mais agradável de ser vivida.
Criar pontes e não abismos, isto é, parar de reclamar, de vitimizar-se e expressar de maneira clara o que deseja. Humildade para pedir, sem pressupor que os outros são obrigados a adivinhar e satisfazer pensamentos;
Investir nas amizades que já tem. Há que se cultivar os amigos, pois não podemos esperar atenção, carinho, companhia se agirmos de maneira oposta, isto é, negligenciando-os, não os tratando da maneira que gostaríamos de ser tratados;
Buscar novos amigos, em outros grupos sociais diversificados, de acordo com os múltiplos interesses que cada um tenha (uma companhia para o futebol uma outra para o cinema, outra para atividade física, ou ainda para a dança, para a pintura e uma infinidade de outros interesses);
Aprender sempre, criando oportunidades de momentos alegres e gratificantes que abastecerão cada um de boas recordações;
Ter consciência da finitude do ser humano e saber que todos os seres vivos envelhecem, cumprem um ciclo de existência e que por melhor que todos tenhamos vivido pode chegar um momento que as pessoas poderão verdadeiramente encontrar-se sozinhas e que nesta hora cada um terá que ter se tornado uma pessoa melhor, que apesar da falta da companhia de outro ser humano, consigam ter prazer com a sua própria companhia, ou seja, que se permitam refletir sem medo sobre a existência pessoal;
Manter relacionamento cordial com vizinhos dedicar-se a atividades de benemerência, auxiliando os menos favorecidos também é uma forma de sentir-se bem, ocupar o tempo e acima de tudo ver que por pior que possa ser a situação pessoal, sempre poderia ser pior, que assim como há pessoas em melhores condições, há uma infinidade de outras com mais carências quer afetivas ou materiais;
Cobrar ou responsabilizar menos o “outro” pelo sofrimento ou condição pessoal, pois cada um colhe o que plantou, cada pessoa deve ser responsável pelas escolhas feitas, pelos caminhos trilhados, sabendo assumir os erros para em contrapartida também poder gozar dos louros de cada vitória conquistada;
Saber valorizar as conquistas pessoais também é um sinal de autoestima elevada. É fundamental gostar de si, ser generoso consigo mesmo;
Em resumo, diríamos que o autoconhecimento é importantíssimo para o crescimento pessoal. Todos devem utilizar-se disto para alavancar o futuro, assumir a própria vida fortalecendo-se para seguir em frente, fazendo das experiências pessoais a alavanca para um futuro melhor, no qual esteja mais fortalecido, mais pleno, e em conseqüência menos solitário.
Fontes consultadas:
http://www.institutouniao.com.br
http://www.redepsi.com.br
http://www.infoescola.com
http://www.2uol.com.br/vyaestelar/solidão_velhice.htm
http://planetanews.com/news/2005/10325


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