quinta-feira, 12 de março de 2009
A MORTE
É um assunto difícil. Remete o ser humano a um de seus maiores medos, senão o maior. Não é raro encontrarmos crianças a questionarem sobre a morte, tanto a sua, como a de seus entes queridos. É angustiante para ela, como para os adultos, por aflições naturais, insegurança ,angústia e desconhecimento.
Como desde o nascimento a única certeza que existe é a morte, cada pessoa
deveria procurar viver cada dia de sua vida com mais intensidade, buscando nas vivências diárias gratificações que gerassem sensações de plenitude e felicidade. Enquanto crianças, a angústia é momentânea. Na adolescência parece algo distante, até pelo sentimento de onipotência que caracteriza tal fase da vida. Na idade adulta, são tantos os compromissos, os afazeres, os objetivos, envolvimentos que não há tempo para pensar na morte.
A vida intensa de cada pessoa não permite fazer ligações ou conexões com a morte, com sentimento de perda, a não ser em casos extremos, quando a ordem natural da vida parece inverter-se e ocorre a perda de alguém jovem. Quando um idoso morre, apesar do sofrimento, é mais facilmente elaborada tal perda, por fazer parte do ciclo natural da vida que assim se completa. Ninguém vive para sempre. Todos morrem. Os velhos morrem. Quando a pessoa chega à meia idade e constata que já viveu dois terços da vida é que começa a inquietude com relação à morte, porque outros fatos correlacionados o remetem a ela, quais sejam a aposentadoria, o encerramento do ciclo produtivo, a ociosidade, a independização dos filhos e sua conseqüente saída do lar, o declínio das capacidades físicas, perda de parentes e/ou amigos com idade semelhante ou um pouco mais avançada, fazem com que ele tenha consciência de que já não lhe resta tanto tempo para viver. É um momento que dependendo da estrutura emocional de cada um, dos laços que estabeleceram ao longo da vida, da maneira como vivem, pode haver uma depressão acentuada se o saldo não for positivo, se não construiu teias capaz de sustentá-lo nesta fase.
Para outros, pode ser um momento positivo de reflexão que o induzirá a atitudes e vivências prazerosas, gratificantes, procurando desfrutar com prazer todas as regalias desta nova etapa, como empregar o tempo livre para atividades enriquecedoras, alternativas, de novos aprendizados e até de ajuda solidária aos mais necessitados, bem como desfrutar com alegria da companhia dos netos, passando-lhes experiências, carinho, apoio que são sustentáculo para um bom desenvolvimento emocional e afetivo.
Pela maturidade adquirida, pela multiplicidade de experiências, a pessoa tende a ser mais seletiva, desapegando-se de coisas materiais, sentimentos negativos, procurando viver melhor, com mais qualidade de vida, mais leveza, mais tolerância, para que esta fase não seja solitária e triste, mas de fruição de afetos e partilha de emoções e sentimentos.
É resultado da conscientização da finitude de cada um, independente de religião professada, mas que, certamente, será mais bem vivida se houver uma crença e a certeza de que viver o melhor em cada etapa é fruto de uma escolha pessoal.
É um assunto difícil. Remete o ser humano a um de seus maiores medos, senão o maior. Não é raro encontrarmos crianças a questionarem sobre a morte, tanto a sua, como a de seus entes queridos. É angustiante para ela, como para os adultos, por aflições naturais, insegurança ,angústia e desconhecimento.
Como desde o nascimento a única certeza que existe é a morte, cada pessoa
deveria procurar viver cada dia de sua vida com mais intensidade, buscando nas vivências diárias gratificações que gerassem sensações de plenitude e felicidade. Enquanto crianças, a angústia é momentânea. Na adolescência parece algo distante, até pelo sentimento de onipotência que caracteriza tal fase da vida. Na idade adulta, são tantos os compromissos, os afazeres, os objetivos, envolvimentos que não há tempo para pensar na morte.
A vida intensa de cada pessoa não permite fazer ligações ou conexões com a morte, com sentimento de perda, a não ser em casos extremos, quando a ordem natural da vida parece inverter-se e ocorre a perda de alguém jovem. Quando um idoso morre, apesar do sofrimento, é mais facilmente elaborada tal perda, por fazer parte do ciclo natural da vida que assim se completa. Ninguém vive para sempre. Todos morrem. Os velhos morrem. Quando a pessoa chega à meia idade e constata que já viveu dois terços da vida é que começa a inquietude com relação à morte, porque outros fatos correlacionados o remetem a ela, quais sejam a aposentadoria, o encerramento do ciclo produtivo, a ociosidade, a independização dos filhos e sua conseqüente saída do lar, o declínio das capacidades físicas, perda de parentes e/ou amigos com idade semelhante ou um pouco mais avançada, fazem com que ele tenha consciência de que já não lhe resta tanto tempo para viver. É um momento que dependendo da estrutura emocional de cada um, dos laços que estabeleceram ao longo da vida, da maneira como vivem, pode haver uma depressão acentuada se o saldo não for positivo, se não construiu teias capaz de sustentá-lo nesta fase.
Para outros, pode ser um momento positivo de reflexão que o induzirá a atitudes e vivências prazerosas, gratificantes, procurando desfrutar com prazer todas as regalias desta nova etapa, como empregar o tempo livre para atividades enriquecedoras, alternativas, de novos aprendizados e até de ajuda solidária aos mais necessitados, bem como desfrutar com alegria da companhia dos netos, passando-lhes experiências, carinho, apoio que são sustentáculo para um bom desenvolvimento emocional e afetivo.
Pela maturidade adquirida, pela multiplicidade de experiências, a pessoa tende a ser mais seletiva, desapegando-se de coisas materiais, sentimentos negativos, procurando viver melhor, com mais qualidade de vida, mais leveza, mais tolerância, para que esta fase não seja solitária e triste, mas de fruição de afetos e partilha de emoções e sentimentos.
É resultado da conscientização da finitude de cada um, independente de religião professada, mas que, certamente, será mais bem vivida se houver uma crença e a certeza de que viver o melhor em cada etapa é fruto de uma escolha pessoal.
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