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terça-feira, 13 de setembro de 2011

ESTUDOS REALIZADOS

GRUPO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE O ENVELHECIMENTO HUMANO - 2011-

Reinício dos estudos-segundo semestre -Agosto de 2011


PRIMEIRA REUNIÃO DE ESTUDOS
DATA: 19.08.2011

TEXTO: DIREITOS HUMANOS E PESQUISA EM GERONTOLOGIA NO BRASIL
A TERCEIRA IDADE – VOL. 21. Nº 49, P.26-38 - NOV.2010


            O primeiro texto analisado foi um artigo, de Mônica de Ávila Todaro, Doutora em Educação e Mestre em Gerontologia pela Unicamp.
       Trata-se de um texto acadêmico no qual a autora define Direitos Humanos, discorrendo desde os Direitos Naturais, até os Direitos Consolidados em legislação internacional, na Constituição Federal, nas Leis e Estatutos.
       Ao referir-se às pesquisas em gerontologia, salienta a importância de tais estudos, considerando o aumento da longevidade, o despreparo não só do próprio idoso ao defrontar-se com esta nova etapa da vida, mas também de seus familiares, do governo, visto que esta situação é relativamente nova. Nunca as pessoas viveram tanto. O aumento da longevidade é algo novo.
       O Brasil era um país de jovens e vários fatores contribuem para a modificação deste panorama, como a diminuição da natalidade, o envelhecimento populacional natural nas últimas quatro décadas, o aumento da longevidade como referido acima, pela melhoria da qualidade de vida, pelo acesso à saúde, bens e serviços pelos avanços das pesquisas nesta área, pelas campanhas promovidas pelas instituições governamentais e pelas entidades civis.
       Há carência de políticas públicas mais abrangentes, dado o tamanho territorial, a diversidade do segmento quanto à questão econômica, social, educacional, cultural.
Os idosos não formam um todo homogêneo, pelas questões citadas acima como por fatores genéticos, hereditários, facilidade maior ou menor de acesso aos bens, de acordo com o local de moradia, considerando se reside em meio rural, zona urbana, centros pequenos, médios ou grandes cidades.
       A gerontologia tem crescimento recente e acanhado diante das necessidades.
       Visa disseminar resultados de pesquisas e instrumentalizar o Poder Público e a sociedade em geral, com dados atualizados e confiáveis.
       Difere a situação no Brasil, da situação de países desenvolvidos, onde os investimentos em pesquisa sempre foram mais intensos, pela tradição de investimentos na área que dão suporte às empresas que atuam na área.
       Há no Brasil uma crescente necessidade de capacitação de profissionais na área, pois o envelhecimento é um processo de múltiplas facetas, devendo ser analisado, estudado e entendido pelos aspectos biológicos, médico, psicológico, sociológico, antropológico, educacional, econômico, legal - pelos direitos e deveres que abrangem.
Poderíamos citar ainda o aspecto histórico, das comunicações, lingüísticos. comercial.Enfim, são muitos aspectos se considerarmos o idoso de 30 anos atrás e o idoso de agora.
       O número de trabalhos acadêmicos é insuficiente, devendo, pois estes estudos serem ampliados e incentivados para embasar políticas públicas que necessitam ser céleres, eficientes, para melhorar mais a qualidade de vida do idoso, para orientar, prevenir e solucionar problemas de inserção social, prevenir à violência, promover participação social efetiva, prevenir de enfermidades orgânicas e /ou psicológicas. Ressalte-se a fragilidade natural do segmento pela desigualdade que se estabelece entre o contingente idoso (inativo) e o restante da população economicamente ativa, além da heterogeneidade existente dentro do próprio segmento por todos os motivos acima explicados

Isabel C S Vargas

      

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