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quinta-feira, 26 de julho de 2012

SOBRE O DIA DOS AVÓS E A VALORIZAÇÃO DESTE PAPÉIS

O TRABALHO QUE AQUI TRANSCREVO FOI REALIZADO PELO PROFESSOR CARLOS LEITE RIBEIRO-PORTUGAL



http://portalcaestamosnos.blogspot.pt/






Dia dos Avós



26 de Julho



Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro



Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de Julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem baptizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.

Avós

O papel dos avós na família vai muito além dos mimos dados aos netos, e muitas vezes eles são o suporte afetivo e financeiro de pais e filhos. Por isso, se diz que os avós são pais duas vezes.

As avós são também chamadas de "segunda mãe", e os avós, de "segundo pai", e muitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos, com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações.

Celebrar o Dia dos Avós significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas no convívio com as pessoas e com a própria natureza.

Aproveite esta data para mandar uma mensagem de carinho aos queridos vovô e vovó e dizer o quanto você lembra deles.

Fonte: O Portal da Família expressa seu profundo carinho por todos os vovôs e vovós que nos visitam.

Dia dos Avós - O Papel dos Avós na Sociedade Contemporânea

Segundo Moura (2006), o século XXI é o século do envelhecimento. Os números oficiais confirmam esta realidade. Vivemos cada vez mais anos.

No Japão, em meados dos anos oitenta do século XX, eram cerca de mil os centenários. Neste momento são 28 mil os que ultrapassaram os cem anos de vida. Na Europa em geral, e nos países membros da União Europeia, em particular, a tendência é a mesma. Aumenta progressivamente a esperança média de vida, superior nas mulheres em relação aos homens, e variável apenas em função do nível de desenvolvimento dos países. Em Portugal, os resultados dos últimos registos censitários (Censos da População, 2001), apontam para 16,4% de indivíduos com 65 e mais anos no total da população portuguesa, e apenas 16% de jovens. Pela primeira vez, na história do nosso país, o número de avós ultrapassa o dos netos.

Somos mais e mais velhos. Esta realidade coloca-nos novos desafios e impõe-nos algumas reflexões: que nova relação entre as gerações? O que esperamos uns dos outros? Como perspectivamos o (novo) papel social da pessoa em idade avançada? Que papel atribuímos aos avós no seio da família? E no seio da sociedade? E a relação com os netos: que vantagens para os avós e para os netos?

A criação do Dia dos Avós é, sem dúvida, um convite a estas reflexões, à promoção de iniciativas diversas, a uma oferta, a uma visita especial ou, apenas ao recordar com carinho os avós que já partiram.

Comemorado no dia 26 de Julho, o Dia dos Avós coincide com a celebração, no calendário litúrgico católico, da festa de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, proclamados padroeiros dos avós.

O estatuto dos avós na família e na sociedade, e a relação destes com os netos, sofreu alterações ao longo do tempo, pelo que nos propomos reflectir um pouco, neste espaço, sobre o papel dos avós na sociedade actual. Quem são os avós do nosso tempo? Os avós, no século XXI, são-no cada vez mais jovens, tendo em atenção a crescente longevidade humana, pelo que fazem, mais cedo, a experiência de serem avós, quando ainda são bastante activos, possuem mais tempo livre, grande experiência e uma boa capacidade de dar e de aprender.

O papel dos avós varia bastante consoante olhemos o meio rural ou o meio urbano, a família tradicional ou as modalidades resultantes dos novos arranjos familiares. É ainda influenciado pela configuração demográfica da população e pelos valores sociais de cada país ou comunidade.

Tradicionalmente, associamos o avô à figura brincalhona, disponível e permissiva. A avó, a mulher que respeita e cuida com sentimento maternal.

Os últimos trinta anos ficam marcados por profundas alterações demográficas, sociais e familiares, as quais, inevitavelmente, se reflectem numa alteração dos papeis sociais e familiares dos avós. Com efeito, actualmente, os avós são frequentemente os substitutos dos pais, a tempo inteiro ou não; os pais, em situação de desestruturação familiar, na sequência de divórcio, acidente ou perda de um dos progenitores, doença, uso de drogas ou problemas emocionais das mães e, não raro, em situação de maternidade na adolescência.

Muito frequentemente, os avós constituem ainda um apoio importante ao orçamento familiar, contribuindo para suportar despesas diversas.

A realidade actual permite então constatar a existência dos avós a tempo inteiro e dos avós a tempo parcial. Estes últimos são os que se encontram geograficamente mais distantes do local de residência dos netos; os que, por motivos de doença ou outros, se encontram impossibilitados de contacto regular com os netos ou aqueles cujos netos frequentam, desde muito cedo, equipamentos de apoio à infância (creches, jardins de infância).

No plano relacional, e das vantagens do contacto intergeracional envolvendo avós e netos, importa constatar que o bem-estar psicológico, a qualidade de vida, o nível de satisfação com a vida e a saúde percebida pelos avós, são positivamente afectados pela relação com os netos. As duas gerações influenciam-se e educam-se mutuamente. No contacto com os netos, os avós encontram um sentimento de continuidade e de esperança; um sentido para a própria existência; uma felicidade indescritível; uma troca de afectos, de saberes e de experiências.

No que se refere aos netos, estes beneficiam da disponibilidade dos avós, a qual se traduz no tempo de qualidade para estar, para acompanhar, para ensinar, para brincar; no contexto favorável à socialização para o envelhecimento, através do contacto directo com a pessoa idosa e com as diferenças entre as duas fases da vida; na relação como principal factor eficaz no combate aos mitos e aos estereótipos sobre a velhice, os idosos e o envelhecimento; na aprendizagem de valores como a amizade, a tolerância, o respeito pelo outro; no contributo inestimável para a formação e para a estruturação da personalidade da criança. Para os avós jovens e idosos, e para os netos, uma oportunidade única de aproximação e cumplicidade entre gerações e de aprendizagens de novos saberes e de novas competências num encontro de tempos e de experiências diferentes unidos pelo mais verdadeiro dos sentimentos – o AMOR dos AVÓS, duas vezes PAIS, pelos seus NETOS!

BEM HAJAM todos os AVÓS DO MUNDO!









Manuela Sousa - Responsável pelo Departamento de Formação da Santa Casa da Misericórdia de Angra.

Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal

Publicada por Augusta Schimidt em 10:41 Sem comentários:

domingo, 22 de julho de 2012

INDICAÇÃO DE FILME - VALE A PENA CONFERIR


Da velhice, só escapa quem já morreu.
RUTH DE AQUINO 
Colunista de ÉPOCA 


Como a mulher e o homem confrontam os 60 anos? 

O novo filme da diretora Julie Gavras, exibido na mostra internacional de São Paulo, trata de envelhecimento. 
De como esconder ou assumir a idade. 
Aos 60 você se sente maduro, curioso e sábio ou velho, amargo e ultrapassado? 
O título do filme no Brasil é assombrosamente ruim e apelativo: Late bloomers – O amor não tem fim.
Late bloomers é uma expressão inglesa que denomina quem amadureceu tardiamente. 
Em francês, a tradução do título é clara e objetiva: Trois fois vingt ans (Três vezes 20 anos). Uma conta básica de multiplicação mostra que você já viveu bastante. Um dia teve 20 anos. Também comemorou ou receou os 40. E agora, aos 60, passa para o time dos velhos. Ou não?

Isabella Rossellini (Mary) e William Hurt (Adam) fazem o casal protagonista. 
Devido a um súbito lapso de memória, a mulher, professora universitária, percebe que envelheceu e toma medidas concretas em casa. 
Aumenta o tamanho dos números no aparelho de telefone, coloca barras na banheira para o casal não escorregar. 
O homem, arquiteto famoso, se recusa a se imaginar velho, passa a conviver só com jovens e a se vestir como eles. 
Ela faz hidroginástica, mas se sente fora d'água, organiza reuniões com idosas e mergulha em trabalhos voluntários. 
Ele vai para o bar, bebe energéticos e vira a noite. 
Cada um se apega a sua visão de como envelhecer melhor, sem concessões. 
Ambos acabam tendo casos extraconjugais. 
Há nos dois um desespero parecido. 
Mary exagera na consciência da proximidade da morte. 
E Adam exagera na negação. 
Depois de décadas de amor sólido, com os três filhos fora de casa e já com netos, o casal se vê prestes a engrossar as estatísticas dos divorciados após os 60 anos, ao descobrir que se tornaram estranhos e por isso ficam melhor sozinhos e livres. 

O filme é uma comédia romântica para a idade avançada, um gênero quase inexistente.
Julie Gavras não encontrou nenhuma atriz francesa que assumisse com humor os dilemas de uma sexagenária. Precisava de alguém com a idade certa, mas que não tivesse feito cirurgia plástica, diz Julie. Isabella Rosselini foi perfeita porque entende que, quanto mais velha fica, mais liberdade tem. 
Na França, diz a cineasta, a idade é uma questão delicada para a mulher. 
No Brasil, que cultua a juventude feminina como moeda de troca, é mais ainda. 
Isabella, um dos rostos mais lindos do cinema, disse ter adorado fazer um filme sobre envelhecimento. 
"E minha experiência tem sido pouco dramática, aliás bem cômica as vezes. Mulheres envelhecendo são vistas como uma tragédia e foi preciso uma cineasta mulher para ver diferente."

Homens e mulheres reagem de maneira desigual à passagem dos anos? 
É arriscado generalizar. Depende de cada um. Compreendo que mulheres de 60 sintam mais necessidade de parecer jovens e desejáveis“ mas alguns homens idosos se submetem a riscos para continuar viris. A obsessão da juventude eterna criou um grupo de deformadas que se sujeitam a uma cirurgia plástica por ano e perdem suas expressões. 
Mas também fez surgir outro tipo de sexagenárias, genuinamente mais belas, mais em forma, mais ativas e saudáveis enfim.
As mulheres nessa idade querem aproveitar o mundo, viajar, passear, dançar, ver filmes e peças, fazer cursos. 
Os homens querem ficar em casa, curtir a família, os netos, afirma a antropóloga Mirian Goldenberg, que acaba de publicar um livro sobre a travessia dos 60. 
Elas se cuidam mais, eles bebem mais. Elas vão a médicos, fazem ginástica, eles engordam, gostam do chopinho com amigos ou sozinhos. Elas envelhecem melhor, apesar do mito de que o homem envelhece melhor. Muitas me dizem: ˜Pela primeira vez na vida posso ser eu mesma. "
Da velhice ninguém escapa, a não ser que a morte o resgate antes. 
Cada um lida com ela de forma pessoal e intransferível. 
O escritor Philip Roth, aos 78 anos, diz que a velhice não é uma batalha; é um massacre. Mas produz compulsivamente. 
Woody Allen, de 75 anos, dirige um filme por ano, mas acha que não há romantismo na velhice: "Você não ganha sabedoria, você se deteriora. " 
Para Clint Eastwood, de 81 anos, que ficou bem mais inteligente e charmoso com a idade, envelhecer foi uma libertação: "Quando era jovem, era mais estressado. Me sinto muito mais livre hoje. Os 60 e 70 podem ser os melhores anos, desde que você mude ou evolua . "
Prefiro acreditar em Eastwood. 

Por mais que a sociedade estabeleça como idoso quem tem acima de 60, a tendência é empurrar o calendário para a frente. 
Hoje, para os sessentões, velho é quem tem mais de 80. 
Os octogenários produtivos acham que velho é quem passou dos 90. No fim, velho mesmo é quem já morreu e não sabe.

 

LATE BLOOMERS-O AMOR NAO TEM FIM (2011)

LATE BLOOMERS-O AMOR NAO TEM FIMTítulo Original:
LATE BLOOMERS

Duração:
94 min

Adicione LATE BLOOMERS-O AMOR NAO TEM FIM na lista de filmes do seu Perfil, clicando em curtir!



Direção
JULIE GAVRAS | 
Elenco:


Casados há 30 anos, Mary (Rossellini) e Adam (Hurt) passaram mais da metade de suas vidas juntos, criando os filhos e aguardando a chegada de uma fase mais tranquila da vida. No entanto, percebem que estão envelhecendo e começam, cada uma à sua maneira, à enfrentar essa nova realidade. Adam vê sua carreira e situação financeiras não ser tão próspera como antes e Mary começa a apresentar indícios de demência.

 http://www.shoow.com.br/filme/late-bloomers-o-amor-nao-tem-fim

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